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Nesta data começa em Londres a saga maldita da taça Jules Rimet

Nesse ano de 1966, a Inglaterra tornou-se campeã, com a Copa disputada em seu território. Quatro anos depois, o Brasil seria tricampeão

Foi nesta data, em 20 de Março de 1966, na cidade de Londres, no Reino Unido, que começou a saga maldita da Taça Jules Rimet. Exposta na capital inglesa para visitação pública, pois nesse ano de 66 ocorreria no território britânico mais uma etapa da Copa do Mundo, a famosa de cobiçada taça foi simplesmente roubada.  

A partir do sumiço, a polícia inglese se mobilizou para tentar encontrar a taça, sem qualquer sucesso. O curioso de tudo é que foi necessário o apurado faro de um cão, para que a taça aparecesse. Um cachorro chamado Pickes, que passeava com seu dono, acabou sendo o herói da história. Ao farejar um pedaço de papel que enrolava a taça, ele fez a descoberta. Pickes se tornou famoso e ganhou fornecimento de comida para o resto de sua vida. 

Nesse ano de 1966, a Inglaterra tornou-se campeã, com a Copa disputada em seu território. Quatro anos depois, o Brasil seria tricampeão mundial, no torneio do México, ficando assim com direito à guarda definitiva da Taça Jules Rimet. Mas foi daí que ocorreu a sequência maldita do cobiçado troféu.  

Nesta data começa em Londres a saga maldita da taça Jules Rimet - Imagem: Reprodução

Eufórica por ter sido a nação do mundo a conquistar o tricampeonato pela primeira vez, o Brasil, por decisão da sua confederação de futebol, deixou a taça exposta na sede da CBF, colocada por trás de um vidro à prova de bala. De nada adiantou: em 1983, o exemplar original foi roubado e seu paradeiro nunca foi descoberto. 

E a CBF resolveu deixá-la exposta em um vidro à prova de bala para seus visitantes, em sua sede no Centro do Rio de Janeiro. De nada adiantou. Em 1983, o exemplar original foi roubado e o paradeiro nunca foi descoberto. 

Quatro pessoas foram presas e condenadas pelo roubo: Sérgio Peralta, Chico Barbudo, Luiz Bigode e Juan Hernández. Sérgio, trabalhava na CBF como representante do Atlético-MG. Segundo inquérito policial, foi ele quem passou as informações que a taça original estava sob um vidro blindado, mas apenas protegida por uma moldura de madeira.

Chico Barbudo, por sua vez, teria sido quem invadiu e rendeu os seguranças para o dia do roubo, convidado por Sérgio Peralta. Ao seu lado estava Luiz Bigode. Bigode era amigo de Chico e foi convidado também para executar a ação. Foi preso e nunca confessou que participou do roubo da Jules Rimet. Hernández era o ourives argentino apontado como receptador do roubo e responsável por derreter a taça. 

A Jules Rimet pesava em média 3,8kg de ouro puro e media 30cm de altura.

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