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Queda de avião em Chicago mata todos os seus 271 ocupantes

A aeronave McDonnell Douglas DC-10-10 de prefixo N110AA decolou da pista 32R e caiu pouco menos de um minuto depois em um campo

Todos os 258 passageiros e 13 tripulantes do Voo American Airlines uma operação comercial regular, operado pela American Airlines, morreram em consequência da queda do avião DC-10, logo após haver decolado do Aeroporto Internacional O´Hare, em Chicago, com destino ao Aeroporto Internacional de Los Ângeles, na Califórnia. Foi de 271 o total de mortos do avião. Esse trágico acidente ocorreu no dia 25 de maio de 1979, hoje decorridos 43 anos,

A aeronave McDonnell Douglas DC-10-10 de prefixo N110AA decolou da pista 32R e caiu pouco menos de um minuto depois em um campo adjacente ao aeroporto. Todos os 258 passageiros e treze tripulantes morreram, assim como duas pessoas em terra. É o mais mortal acidente aéreo único da história dos Estados Unidos. Com as duas pessoas em solo, o total de mortos subiu para 273.

Queda de avião em Chicago mata todos os seus 271 ocupantes - Foto: Reprodução

Uma investigação do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes descobriu que o motor esquerdo da aeronave separou-se da asa durante a decolagem, rompendo fios de fluido hidráulico que travaram os slats em uma mesma posição e danificando uma seção de um metro da asa. As forças aerodinâmicas causaram uma retração não comandada dos slats externos. A asa danificada produziu muito menos sustentação do que a asa direita, completamente intacta e com seu motor em potência total, desequilibrando a aeronave e fazendo-a virar abruptamente para a esquerda até colidir com o solo.

Foi constatado que a separação do motor se deu por danos no pilone que o segurava, causados por práticas de manutenção impróprias por parte da American Airlines. A companhia foi multada pela Administração Federal de Aviação e o procedimento de manutenção foi banido. Apesar da conclusão da investigação não ter atribuído culpa à aeronave, outros acidentes nos anos anteriores com o DC-10 criaram críticas e ceticismo público em relação a sua segurança e projeto no período imediato após a queda, o que fez com que o avião tivesse seu certificado de voo temporariamente suspenso.

No comando da aeronave estava o capitão Walter Lux, de 53 anos de idade, que voava no DC-10 desde a estreia do avião oito anos antes. Ele já tinha mais de 22 mil horas de voo, com aproximadamente três mil sendo abordo de um DC-10. Também era qualificado para pilotar outras dezessete aeronaves diferentes, incluindo o Douglas DC-6, Douglas DC-7 e o Boeing 727. O primeiro oficial era James Dillard, de 49 anos, enquanto o engenheiro de voo era Alfred Udovich, de 56 anos, ambos muito experientes: Dillard tinha 9 275 horas de voo e Udovich tinha quinze mil; entre os dois, suas experiências a bordo do DC-10 acumulavam por volta de 1 830 horas de voo.

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