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Queda do muro de Berlim foi acontecimento marcante do século XX

A queda desse muro foi um dos capítulos que marcou a decadência do bloco socialista.

O Muro de Berlim, popularmente conhecido como “Muro da Vergonha”, tal a finalidade que lhe era destinada, de separar literalmente os alemães da Alemanha Ocidental da Alemanha Oriental, ou seja, dividia ao meio o bloco capitalista do bloco socialista, caiu no dia 9 de novembro de 1989. Quando o porta-voz da Alemanha Oriental chamado Günter Schabowski realizou o anúncio da nova lei de mobilidade de cidadãos, o muro finalmente seria derrubado, pondo fim às restrições de mobilidade que existiam na fronteira da Alemanha Oriental desde o ano de 1961.

Durante a entrevista, Schabowski afirmou equivocadamente para um jornalista que a lei entraria em vigor em caráter imediato. A lei, na verdade, só seria válida depois de ser aprovada no Parlamento.

Crédito: Gerard Malie

O anúncio do porta-voz na imprensa atraiu milhares de pessoas nos postos fronteiriços da Alemanha Oriental. Essas pessoas exigiam o direito de atravessar as fronteiras para entrarem na Alemanha Ocidental e logo cerca de 100 mil pessoas reuniram-se ao redor do Muro de Berlim, forçando as autoridades da Alemanha Oriental a endossar a lei. Na virada da noite de 9 para 10 novembro a multidão, portando pás, picaretas e outras ferramentas, começou a realizar a derrubada do Muro que separava as duas porções de Berlim.

A queda do Muro de Berlim foi um dos acontecimentos mais marcantes do final do século XX e aconteceu na virada de 9 para 10 de novembro de 1989. A queda desse muro foi um dos capítulos que marcou a decadência do bloco socialista que existia no leste europeu e deu início a um processo político que culminou na reunificação da Alemanha, em 1990.

Crédito: Andreas Von LItel/AFP

A queda do Muro de Berlim relaciona-se com a desintegração do bloco de nações socialistas no leste europeu. A década de 1980 foi uma década de crise para o bloco socialista em geral e a situação não foi diferente para a Alemanha Oriental. O grande foco da crise era a economia ruim do país e a situação de vida dura da grande maioria da população.

Como não existiam barreiras entre as Alemanhas, o fluxo de pessoas acontecia livremente e com a Alemanha Ocidental oferecendo melhores condições de vida à sua população, os habitantes da Alemanha Oriental começaram a mudar-se para lá. Entre 1948 e 1961, cerca de três milhões de pessoas fugiram da RDA para a RFA.

O Muro de Berlim foi um dos grandes símbolos da Guerra Fria, conflito político-ideológico que dividiu o mundo em dois blocos: o capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o comunista, liderado pela União Soviética. A Alemanha foi um dos grandes palcos da Guerra Fria, uma vez que o país foi dividido em duas nações.

Ao final da Segunda Guerra, a Alemanha, derrotada, foi dividida em quatro zonas de influência: uma britânica, uma francesa, uma norte-americana e uma soviética. Essa divisão em zonas de influência também aconteceu em Berlim, capital da Alemanha. Com o avanço das tensões resultantes da Guerra Fria, a Alemanha acabou dividindo-se em duas nações.

Isso era um grande problema para as autoridades da Alemanha Oriental, principalmente pelo fato de que o país perdia muita mão de obra qualificada com isso. A solução encontrada pela RDA foi realizar a construção de um muro para isolar Berlim Ocidental. Com isso, foi construída uma barreira física que dificultava a fuga de cidadãos da RDA para a RFA. O Muro de Berlim foi oficialmente erguido em 13 de agosto de 1961.

A República Federal da Alemanha (RFA) era chamada Alemanha Ocidental, tinha capital em Berlim Ocidental e era aliada dos Estados Unidos. A República Democrática Alemã (RDA), por sua vez, era conhecida como Alemanha Oriental, tinha capital em Berlim Oriental e era aliada da União Soviética. Essa divisão da Alemanha foi uma das grandes marcas da Guerra Fria.

Os dois governos alemães surgiram motivados pela disputa política e ideológica que se desenvolveu entre americanos e soviéticos no pós-Segunda Guerra. A rivalidade foi algo que marcou a relação dos dois países. Logo, tornou-se evidente que a Alemanha Ocidental oferecia uma abertura política maior e também uma economia mais pujante.

O quadro da Alemanha Oriental agravava-se com o fato de que o governo desse país recusava-se a realizar reformas estruturais que eram necessárias.

A queda do Muro de Berlim deu-se na passagem do dia 9 para o dia 10 de novembro de 1989. Esse acontecimento é marcante, pois foi o prenúncio da queda da República Democrática Alemã, a Alemanha Oriental, e da reunificação da Alemanha, separada em duas nações desde o final da Segunda Guerra Mundial. A queda do muro também foi parte do processo de queda do bloco comunista na Europa Oriental, que se iniciou a partir do final da década de 1980.

O Muro de Berlim foi um dos grandes símbolos da Guerra Fria, conflito político-ideológico que dividiu o mundo em dois blocos: o capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o comunista, liderado pela União Soviética. A Alemanha foi um dos grandes palcos da Guerra Fria, uma vez que o país foi dividido em duas nações.

Ao final da Segunda Guerra, a Alemanha, derrotada, foi dividida em quatro zonas de influência: uma britânica, uma francesa, uma norte-americana e uma soviética. Essa divisão em zonas de influência também aconteceu em Berlim, capital da Alemanha. Com o avanço das tensões resultantes da Guerra Fria, a Alemanha acabou dividindo-se em duas nações.

A Alemanha Ocidental (República Federal Alemã) e a Alemanha Oriental (República Democrática Alemã) foram as duas nações surgidas dessa disputa político-ideológica da Guerra Fria. Berlim, por ser uma grande cidade e por ter grande importância estratégica, foi disputada pelos dois blocos, o que resultou também na sua divisão. Começava, na década de 1940, uma disputa que se estendeu por cinco décadas.

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