Um atentado terrorista paralisou na noite do dia 9 de março de 1994, o aeroporto de Heathrow, em Londres. Cinco explosivos de morteiro foram disparados de um carro estacionado nas proximidades do aeroporto. Um telefonema para uma TV advertiu sobre o ataque, que não provocou vítimas. A polícia suspeita do Exército Republicano Irlandês (IRA, separatista).
O principal aeroporto de Londres e um dos mais movimentados do mundo ficou algumas horas interditado há exatos 26 anos, sob alerta máximo de segurança contra terrorismo. A M4, uma das maiores rodovias do país, que passa ao lado do aeroporto, continuava interditada à noite.
Os morteiros, acionados por controle remoto, foram disparados de um carro estacionado junto a um hotel ao lado do aeroporto. Os obuses destruíram pelo menos dois carros, mas não chegaram a causar danos importantes à estrutura do aeroporto ou às pistas. As granadas aparentemente não explodiram com o impacto.
Até a noite de ontem ainda não havia sido estabelecida com precisão a autoria do atentado. A principal suspeita recai sobre o IRA, grupo que luta contra o domínio britânico na Irlanda do Norte.
O IRA costuma atacar meios de transporte no Reino Unido, como parte de uma estratégia de provocar danos materiais e perturbar ao máximo a vida da população do país. O grupo também costuma advertir antes de seus ataques, para evitar vítimas civis. Os terroristas do IRA geralmente usam bombas e não morteiros.