Foi numa data igual a essa, em 10 de abril de 1912, hoje passados 108 anos, quando o navio Titanic deixou o porto inglês de Southampton, partindo para sua primeira viagem, uma navegação inaugural cercada de muita festa e pompa, pois o gigantesco navio, festejado como um verdadeiro colosso, e tido pelos britânicos, uma obra humana extremamente segura, incapaz de sofrer grande abalo.
O Titanic tinha como destino a cidade norte-americana de Nova Iorque, com o Capitão Edward J. Smith no comando.
Mal sabiam todos que o gigante dos mares, o inafundável Titanic – o maior navio de passageiros de então –, era afinal mais fraco do que um iceberg, pedaço enorme de gelo que determinou o naufrágio do navio e a morte de 1523 pessoas, de um total de 2240 que seguiam a bordo, apenas quatro dias após sua partida da Inglaterra.
Esta que foi a primeira viagem do Titanic seria também a sua última navegação pelas águas dos oceanos.
Na noite de 14 de abril de 1912, na viagem inaugural, choca-de com um iceberg no Oceano Atlântico e afunda 2h40 depois, na madrugada do dia 15 de abril de 1912.
O naufrágio do Titanic sempre será lembrado como grande tragédia marítima da humanidade, embora em número de pessoas mortas tenham ocorrido outros acidentes fatais, a exemplo do navio do governo senegalês que carregava passageiros da cidade de Ziguinchor para a capital, Dakar. A embarcação tinha capacidade para transportar 580 passageiros, mas carregava 1.927 pessoas a bordo. No meio do caminho, em uma rota muito diferente da que o navio tinha autorização para navegar, uma chuva forte surpreendeu a tripulação. O imenso excesso de passageiros trouxe instabilidade ao navio, que virou e naufragou. O acidente é conhecido como o segundo pior da marinha não militar do mundo e deixou 1.863 mortos.
O navio de passageiros filipino MV Doña Paz colidiu com o cargueiro MV Vector, que carregava 8.800 barris de gasolina e petróleo. O Doña Paz viajava da ilha Leyte para a capital filipina, Manila. Com a colisão, o Vector pegou fogo, espalhando o incêndio para o Doña Paz. Os passageiros tiveram que se jogar ao mar em águas infestadas de tubarões. Estima-se que o acidente tenha deixado cerca de 1.565 mortos, mas os números variam e podem superar os 4.000 mortos, já que muitos passageiros não foram identificados. Esse é o maior desastre da marinha em tempos de paz.