Um total de 272 pessoas morreram soterradas, carregadas por um mar de lama e dejetos, depois do rompimento de uma barragem da mineradora Vale, localizada em Brumadinho, Minas Gerais. Essa que é uma das tragédias ambientais mais graves da história do Brasil, aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019, decorridos hoje três anos. Até hoje 10 pessoas seguem desaparecidas, o que provavelmente pode elevar o número de vítimas fatais para 282.
Localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a Barragem, ao se romper, além das mortes causadas, transformou-se num mar de lama que foi correndo e destruindo casas, plantações, rebanhos animais e toda a vegetação que encontrou pela frente.
Pouco mais de três meses antes, em 5 de novembro de 2015, o rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, também em Minas Gerais, matou 19 pessoas e o mar de lama que se gerou no rompimento destruiu e inundou casas, tornando inabitável o Distrito de Bento Rodrigues.
Passados três anos da tragédia que matou 272 pessoas e gerou destruição material e ruína para centenas de famílias da região dominada pela mineradora Vale, os processos judiciais seguem inconclusos, atingidos por ações procrastinadoras, sem haver de fato reparação aos enormes e profundos danos ambientais, o que faz aumentar a dor sem fim dos parentes das vítimas.