FGTS poderá ser usado como garantia para empréstimos

Governo prevê impacto de 0,35 ponto percentual no PIB com FGTS.

1. Valor - Governo prevê impacto de 0,35 ponto percentual no PIB com FGTS

As medidas têm um potencial para injetar R$ 63,2 bilhões na economia. Técnicos do governo, porém, estimam que nem todos os saques possíveis pelas novas regras ocorrerão. Por isso se optou por reduzir a projeção oficial para cerca de R$ 30 bilhões. Desse total, R$ 28 bilhões teriam como origem o FGTS e R$ 2 bilhões, o PIS/Pasep.

2. Valor - FGTS poderá ser usado como garantia para empréstimos

O governo anunciou ontem a liberação de saques de FGTS de R$ 500 por contas ativas e inativas, aumento na remuneração do fundo e surpreendeu com a possibilidade de, com a nova opção de saque anual, os trabalhadores anteciparem recursos via operações de crédito. No anúncio feito ontem no Palácio do Planalto, a estimativa "conservadora" apresentada pela área econômica apontava para um mercado de recebíveis que em cerca de três a quatro anos será da ordem de R$ 100 bilhões.

3. O Globo - Retirada anual do FGTS terá 7 faixas

O uso de recursos do FGTS pelos trabalhadores terá novas regras a partir de 2020, como parte do plano de reestruturação do Fundo. Serão permitidos saques anuais de contas ativas ou inativas na data de aniversário do cotista. As contas serão divididas em sete faixas relativas ao saldo, de até R$ 500 a mais de R$ 20 mil. Para cada faixa foi estabelecido um percentual de saque. Quem optar pelo saque-aniversário não poderá retirar o valor total da conta em caso de demissão sem justa causa. A partir de setembro deste ano, todos os trabalhadores poderão fazer saque emergencial de R$ 500 de cada conta do FGTS. Quem tiver três contas poderá sacar R$ 1.500.

4. Estadão - ‘Reforma tributária será mais difícil que a da Previdência’ (Entrevista com Armínio Fraga)

Com a reforma da Previdência encaminhada, os holofotes se voltam agora para as negociações sobre a mudança no sistema tributário. Para o ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea Investimentos, Arminio Fraga, essa nova etapa reformista deve ser mais difícil de passar do que as novas regras previdenciárias.

“Do lado técnico, parece haver consenso da direção de um imposto sobre bens e serviços, não cumulativo, desenhado em bases modernas”, diz. Para ele, uma nova versão da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) seria um erro, por ser um imposto regressivo, cumulativo e de base frágil. 

5. Valor - Brasil quer aprovar, em dezembro, corte pela metade da TEC em 4 anos (Daniel Rittner)

O processo de abertura da economia começa a ganhar contornos mais nítidos. A assinatura de grandes acordos comerciais caminharáparalelamente ao corte unilateral das alíquotas de importação. Em dezembro, os sócios do Mercosul vão avaliar uma proposta brasileira de reestruturação da Tarifa Externa Comum (TEC), hoje entre 13% e 14%. A intenção do governo Jair Bolsonaro é reduzi-la para um patamar de 6% a 7% no prazo de quatro anos.

6. O Globo - Governo tentará acordo sobre frete com cada setor

Sob pressão de caminhoneiros, que ameaçaram fazer nova greve, o governo prometeu ontem, em reunião com líderes da categoria, que vai abandonar a tabela com preços mínimos para o frete suspensa na última segunda-feira e vai buscar consenso para a definição de pisos para o serviço. Os novos valores da tabela serão estabelecidos em acordo entre o setor produtivo, os motoristas autônomos e associações de transportadores.

7. Valor - Frente de esquerda pode ter maioria a favor da Previdência no Senado

Montada para ser uma "oposição sem PT" no Senado, a frente de partidos de esquerda está rachada sobre a reforma da Previdência. Dos 13 integrantes do chamado Bloco Senado Independente, composto por PSB, PDT, Rede e Cidadania, pelo menos 7 já ponderam votar a favor da proposta.

8. Estadão - Privatização da BR Distribuidora cria modelo de negócios inédito no Brasil

A privatização da BR Distribuidora inaugurou um novo modelo de negócios no Brasil: o de empresa de controle pulverizado, mas com um sócio estatal como principal acionista. O esqueleto dessa nova companhia foi desenhado pela Petrobrásantes da privatização da sua subsidiária, que aconteceu terça-feira.

Elaborado pela estatal e aprovado em assembleia de acionistas da BR no início de junho, o novo estatuto define o que será a distribuidora daqui para frente: uma empresa controlada por um conselho de administração e diretoria. Já as práticas comerciais pouco devem mudar, dizem especialistas.

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