Google quer transformar YouTube num novo shopping center on-line

Com aumento do comércio eletrônico na pandemia, gigante de buscas corre para não ficar atrás de concorrentes como Facebook e Instagram

Cada brinquedo, gadget e bem que você vê no YouTube logo poderá estar à venda on-line - e não na Amazon, mas diretamente no próprio YouTube.

O maior site de vídeos do mundo recentemente começou a pedir aos criadores que usassem o software do YouTube para marcar e rastrear produtos apresentados em seus clipes. Os dados serão então vinculados a análises e ferramentas de compras do Google, dono do site.

O objetivo é converter a abundância de vídeos do YouTube em um vasto catálogo de itens que os espectadores podem ver, clicar e comprar diretamente, de acordo com pessoas familiarizadas com a situação. A empresa também está testando uma nova integração com a Shopify Inc. para a venda de produtos.

Um porta-voz do YouTube confirmou que a empresa está testando esses recursos com um número limitado de canais de vídeo. Os criadores terão controle sobre os produtos exibidos, disse o porta-voz. A empresa descreveu o esquema como um experimento e não quis dar mais detalhes.

A nova estratégia pode transformar o YouTube de um gigante da publicidade em um novo concorrente para líderes de comércio eletrônico, como Amazon e Alibaba Group.

- O YouTube é um dos ativos menos utilizados (do Google} - diz Andy Ellwood, presidente da start-up de comércio eletrônico Basket. - Se decidiram que querem investir nisso, é uma grande oportunidade para eles.

Não está claro como o YouTube vai gerar receita com essas vendas. No entanto, o serviço começou a oferecer assinaturas para criadores e leva uma comissão de 30% desses pagamentos.

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