No artigo Investidor SEM dinheiro de João Kepler, o empresário destaca uma visão ampliada sobre o que significa investir e prosperar. Ele argumenta que o investimento vai muito além do dinheiro e sugere que todos possuem algum tipo de capital para contribuir, seja conhecimento, tempo ou habilidades.
Kleper desafia a ideia de que o sucesso financeiro é o único objetivo e defende que o verdadeiro investidor é aquele que enxerga valor em servir ao próximo, compartilhando recursos intelectuais e promovendo o crescimento coletivo. Ao adotar essa mentalidade de colaboração e interdependência, ele acredita que o retorno virá naturalmente, em formas variadas e muitas vezes inesperadas. Assim, investir é um ato de generosidade que beneficia tanto quem dá quanto quem recebe, promovendo uma prosperidade compartilhada.
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Se você só tem dinheiro, você não tem tudo. Se você só pensa em dinheiro, sua mentalidade está limitada. E se você ainda não tem dinheiro, é porque ainda não tem o conhecimento certo para conquistar.
Deixa eu esclarecer:
Ter uma mentalidade investidora não é privilégio exclusivo daqueles que possuem capital para investir. Na verdade, todos nós temos algum tipo de capital para alocar, principalmente o intelectual. O problema é que muitos ainda acreditam que “investir” significa apenas colocar dinheiro em negócios, em ações, em títulos, em imóveis … esquecendo que nosso tempo, conhecimento, patrimônio e habilidades são igualmente valiosos. Se você acha que não tem nada a oferecer porque sua conta bancária não está cheia, então sua mentalidade não é próspera. Todos temos algo a investir, seja um insight, uma ideia ou até mesmo um tempo de qualidade para ajudar o projeto de outra pessoa a prosperar.
Adotar uma mentalidade investidora significa enxergar o sucesso do outro como uma oportunidade de crescimento mútuo. É entender que, ao contribuir para o avanço de outra pessoa, você está, de certa forma, construindo uma ponte para o seu próprio progresso. Investir não é apenas transacionar dinheiro, é uma troca de valor. E acredite, o capital intelectual é um dos recursos mais subutilizados que existem. Se você tem algo que pode melhorar o projeto ou a vida de alguém, não guarde essa informação só pra você, compartilhe, se possível até sem cobrar pela sua hora. Compartilhar seu conhecimento é uma forma poderosa de investimento.
Não estou afirmando que você precisa ser bonzinho ou besta, de ficar dando de graça algo que você pode cobrar. Meu ponto aqui é outro!
Muitos falham ao perceber a dimensão do impacto que podem gerar quando decidem servir o outro. A verdadeira mentalidade investidora vai além do egoísmo e da busca por retorno imediato. Investir, antes de mais nada, é um ato de SERVIR!. Quando você adota essa postura, automaticamente começa a pensar em como pode agregar valor, em como pode ser uma peça fundamental para que aquele projeto decole. E, convenhamos, quem não gosta de estar cercado de pessoas que desejam ver o sucesso alheio?
INVESTIDOR tem DOR no final
SERVIDOR tem DOR no final
O grande equívoco é acreditar que, para ser investidor, é preciso pensar apenas em ganhos monetários. Na verdade, a recompensa vem de várias formas. Quando você investe em outra pessoa, abre portas para aprender mais, construir relacionamentos sólidos e até ser surpreendido por oportunidades que nem imaginava possíveis. Ao querer que o outro prospere, você está plantando sementes que inevitavelmente retornam para você em algum momento. Isso é inteligência emocional e estratégica.
Mais do que nunca, precisamos ampliar o conceito de investimento. Ter uma mentalidade investidora é entender que o mundo prospera na interdependência.
Presta atenção a esse detalhe:
O sucesso não é uma competição de escassez, onde poucos ganham e a maioria perde. Ao contrário, há espaço para todos que se dispõem a servir e a investir, seja com tempo, conhecimento ou até mesmo conectando pessoas. Quando você contribui para o crescimento de outro, você se torna parte dessa vitória e de deixa feliz e, no final das contas, isso é o que realmente importa.
Ajudar alguém sem esperar nada em troca é ter uma mentalidade abundante e expansiva. Entender que ajudar o outro é, na verdade, ajudar a si mesmo é uma verdadeira mudança de paradigma. O retorno virá, direta ou indiretamente, mas ele só acontece quando você coloca energia e intenção em contribuir para o sucesso de outra pessoa.
Aí você me pergunta: “Qual é o retorno do investimento do meu tempo e conhecimento, João?”. Você pode receber em Equity, em Revenue share, em permuta, em comissões, com um simples “obrigado”, uma bênção, um abraço de gratidão ou até mesmo em dinheiro. Percebe que não é só sobre dinheiro?
Por isso, da próxima vez que pensar em investimento, não olhe apenas para o seu saldo bancário. Pense no tempo que você tem, no conhecimento que acumulou e nas conexões que pode fazer. Investir é um ato de generosidade que, no final das contas, beneficia a todos. E, ao adotar essa mentalidade, você estará pavimentando um caminho para o sucesso mútuo, tanto seu quanto do outro.
Prosperar sozinho não é tão interessante quanto prosperar em comunidade.