Roula Khalaf é a primeira mulher a dirigir o ‘Financial Times’

A jornalista vai suceder a Lionel Barber, o diretor do jornal britânico nos últimos 14 anos.

A jornalista libanesa Roula Khalaf foi anunciada como nova editora-chefe do “Financial Times” (relata, no Brasil, o Portal Imprensa). Será a primeira mulher a assumir o comando do principal jornal de economia (e não só economia) da Inglaterra — que circula há 131 anos (no ano em que foi criado, 1888, o Brasil ainda era uma monarquia e estava abolindo a escravidão). Era editora-adjunta e trabalhava diretamente com o editor Lionel Barber, que deixará o cargo de chefia no começo de 2020. Barber trabalha na publicação, controlada pelo grupo japonês Nikkei, há 34 anos.

Foto:Charlie Bibby

“É uma grande honra ser nomeada editora do FT. Estamos ansiosos para aproveitar as extraordinárias realizações de Lionel Barber e sou grata por sua orientação ao longo dos anos”, afirma Roula Khalaf. O presidente do Nikkei, Tsuneo Kita, sustenta que Lionel Barber “transformou a redação do FT em uma operação digital de primeira classe, cujo jornalismo nunca foi tão forte”. O executivo acrescentou que Roula Khalaf vai levar o jornal a um novo patamar. “A carreira de 24 anos da Roula no FT, incluindo seu mandato como editora-adjunta, provou sua integridade, determinação e bom-senso. Esperamos trabalhar em estreita colaboração com ela para aprofundar nossa aliança global com a mídia”, sublinha o empresário.

Experimentada, Roula Khalaf trabalhou para o “FT” como correspondente na África, editora estrangeira, editora de Oriente Médio e, em seguida, como editora-adjunto. Pelo desemprenho eficiente e comprometido por todos os setores nos quais trabalhou, foi promovida a editora-chefe. Além de jornalista competente, que reporta e edita com presteza, é apontada como gestora eficiente de redação.

As mulheres estão ocupando cargos de chefia nos jornais britânicos. Kath Viner e Victoria Newton são, respectivamente, editoras-chefes do “The Guardian” e do “Sun”.

Carregue mais
Veja Também
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.


Tópicos
SEÇÕES