Dentro de uma semana (18 e 19 de novembro), a Cúpula do G20, formada pelo Brasil, pelas 19 maiores economias do mundo, com a presença de nações que integram a União Europeia, União Africana e governos da Ásia, reúne-se no Rio de Janeiro, nesse que será o maior evento da instituição, num momento cercado pela urgência e necessidade de reais compromissos frente aos graves problemas mundiais, numa hora, igualmente, de apreensão política, diante da recente eleição de Donald Trump- com todas as suas controvérsias e incertezas-, para a presidência dos Estados Unidos.
Liberado pela equipe médica para reralizar viagens aéreas de maior duração, depois do acidente doméstico que sofreu e das restrições médicas que havia recebido, o Presidente Lula estará hoje no Rio de Janeiro, pois antes da Cúpula em si, terá vários encontros importantes com grupos técnicos mundiais visando ao ajuste da agenda principal a ser fechada ao final, com foco no combate à fome e à miséria, nas medidas que todos os grupos governantes precisam adotar para devolver equilíbrio ao clima, e no esforço coletivo para restabelecer a paz, com o fim dos mais de 50 conflitos armados atualmente existentes.
Nessa iniciativa que deverá levar os intrantes da Cúpula do G20 a uma decisão solidária para gestões no meio ambiente e para o combate à fome no mundo, passa uma questão bastante polêmica, mas que muitos países já enxergam como inevitável, a que trata da tributação das grandes fortunas mundiais, hoje amparadas por gritantes privilégios, e que, pagando impostos justos, deverão se transformar numa fonte importante de financiamento às questões sociais e ambientais.
A situação do Rio de janeiro, palco do G20 nesta e na próxima semana, é de visível insegurança, com bastantes receios de quebra da normalidade e violência, em decorrência do domínio que as milícias e o crime organizado estabeleceram sobre a cidade. É por essa razão, sobretudo, que o Presidente Lula decidiu, como medida extrema, usar as Forças Armadas para garantir a seguranmça pública dos dirigentes mundiais e grupos técnicos que participarão da Cúpula.
Na última sexta-feira, dia 8, o Presidente brasileiro assinou decreto autorizando a aplicação da chamada GLO (Garantia da Lei e da Ordem), com a utilização das três armas (Exército, Marinha e Aeronáutica), para se juntarem à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e às forças de segurança do Estado do Rio, evitando assim a quebra da ordem e a assegurando tranquilidade às centenas de delegações e grupos técnicos que estarão envolvidos com esse importante evento mundial.
A aplicação da GLO vai de 14 a 19 de novembro, pois já a partir desta quinta-feira muitos autoridades brasieiras e mundiais começam seus encontros prévios, preparatórios dos principais temas que serão votados no encerramento da Cúpula. Esse encontro de líderes envolverá, além das delegações dos seus 21 membros, países e organizações internacionais convidadas, totalizando 56 delegações. Segundo o Planalto, mais de 40 delegações já estão confirmadas com as presenças de chefes de Estado ou Governo (países) ou dirigente máximo (organizações internacionais).
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