José Osmando

Coluna do jornalista José Osmando - Brasil em Pauta

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Exclusivo Com acertos na economia, Brasil volta a ser um grande país de classe média

O Brasil voltou, após quase 10 anos de dificuldades econômicas, a ser um exponencial país de classe média

O Brasil voltou, após quase 10 anos de dificuldades econômicas, a ser um exponencial país de classe média, com mais de 50% dos lares brasileiros (50,1%) agora, em 2024, pertencendo às classes C,B e A, um fato que não acontecia desde os anos 2015. 

Esse gigantesco universo aufere mensalmente renda superior a R$ 3,4 mil, que é o parâmetro financeiro adotado para classificar quem entra nesse numeroso grupo. 

Os motivos que levam o Brasil a se tornar um país majoritariamente de classe média são decorrentes do bom desempenho econômico que se instalou a partir de 1º de janeiro de 2023, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, trazendo junto um novo modelo de gestão pública, aliado amplamente à iniciativa privada. Nesse novo momento vidido pelo país, a indústria nacional começou a ser revitalizada e a receber incentivos e créditos financeiros de grande monta, retirando-a de um ambiente de estagnação em que mergulhou por mais de seis anos de quebradeira e desemprego.

Junto com esse processo de revitalização industrial, o Brasil passou a viver novo momento nos setores de comércio, serviços, turismo, todos apresentando crescimento progressivo a partir de inícios de 2023, marcando a retomada dos empregos e o crescimento da renda dos trabalhadores. Esses dois anos do atual governo foram marcantes nos investimentos públicos em obras estruturantes, na retomada dos programas de construção de moradias populares, nos investimentos nunca vistos antes para o combate à fome e à pobreza, e numa política expressiva de parcerias público/privadas, que vem permitindo tocar obras essenciais em setores importantes como saneamento básico, rodovias, portos e aeroportos.

É significativo destacar que esse alvissareiro anúncio sobre o Brasil ter voltado a ser um país de classe média não foi feito pelo governo, nem por nenhuma entidade ligada às chamadas esquerdas. Ele vem de um estudo desenvolvido pela Tendências Consultoria, uma empresa de análise econômica estreitamente ligada à Faria Lima (coração financeiro de São Paulo), que é formada por notórios nomes da direita, a exemplo de  Gustavo Loyola, Mailson da Nóbrega, Natan Blanche, Ernesto Guedes e muitos outros, todos com passagens relevantes no comando de instituições financeiras, com amplo olhar para o mercado a que servem.

Vindo desse segmento, no qual consta ligação institucional de Febraban,  ABCR, e outros grandes grupos, a notícia ganha maior significado, espelhando um reconhecimento indisfarcável de que a economia brasileira está num bom caminho.

No último trimestre de 2024, conforme apurou o IBGE, o desemprego caiu para 6,1%, o menor percentual histórico, criando um cenário que vem determinando o avanço social das famílias brasileiras. Com mais pessoas empregadas, com o aumento da renda familiar, o crescimento do consumo pela população, o país viu sua indústria, comércio e serviços avançarem como não se via há 10 anos.

Os estudos que agora nos chegam mostram que a massa de renda total, que inclui salários, benefícios sociais e outras fontes (como juros de investimentos), subiu em média 7% em 2024. Entre as famílias com rendimento de R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil (classe C), o avanço foi de 9,5%, enquanto a classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) cresceu 8,7%. 

O crescimento da indústria em 2024 foi de 3,6%, o maior em uma década, e os empregos no setor industrial tiveram uma créscimo extraordinário de 75%, sendo 55% de jovens trabalhadores.

Outros segmentos no setor industrial também merecem destaque, a exemplo da alta tecnonoliga, com avanço de 5%, superior ao crescimento industrial de 3,6%. A taxa de investimentos na proporção com o PIB subiu 18%; os investimentos em infraestrutura saíram de R$ 188 bilhões em 2022 para R$ 260 bilhões em 2024 e as aplicações financeiras vindas dos segmentos bancários oficiais, favorecendo a indústira, inovação tecnológica, economia verde e competividade, receberam o volume de R$ 507 bilhões de crédito.

Com todos os investimentos empreendidos, a taxa de pobreza nacional caiu para sua mínima histórica de 27,4% e a taxa de miséria, sobtretudo graças ao progroma Fome Zero, desceu para 4,4%, o menor percentual da história.

E tudo isso ocorreu num ambiente de juros muitíssimo elevados, praticados pelo Banco Central, com a inflação mostrando-se o tempo todo sob controle.

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