Desde que foi lançado, em 17 de outubro de 2023, o programa Desenrola, do Ministério da Fazenda, já renegociou dívidas no valor de R$37,5 bilhões, beneficiando mais de R$12,2 milhões de pessoas, na maior ação de regularização financeira já ocorrida em toda a história do país.
Esses números certamente se alterarão de 31 de março para cá, quando o governo apresentou o balanço geral do programa e anunciou sua prorrogação até 20 de maio deste ano. Esse novo prazo começou a vigorar nesse dia 1º de abril.
O êxito do Desenrola é extraordinário. E o resultado, além de tirar a corda do pescoço de milhões de brasileiros, permite que, pagando suas dívidas, eles retornem ao mercado, voltem a realizar suas compras e seus negócios, reaquecendo a economia brasileira, que até 2022 vinha num processo visível de paralisia e endividamento.
Essa presença de pessoas que quitaram suas dívidas, e voltaram a ter influência no aumento do consumo assusta alguns segmentos do mercado, analistas econômicos e até mesmo gente do Copom, do Banco Central. Eles sustentam que essa euforia pode levar de volta à inflação, e por essa razão, dizem eles, precisa ser contida. O fato altamente relevante é que a economia nacional saiu da apatia e está tendo sua vitalidade devolvida. A indústria voltou a produzir, os empregos reaparecem e os salários estão dando sinais de melhoria.
O Desenrola, que está sendo operacionalizado na plataforma do Serasa e agências dos Correios e Plataforma gov.br, nessa sua nova fase de prorrogação até 20 de maio, está acolhendo as renegociações de dívidas de pessoas inseridas na faixa 1, ou seja, quem deve até dois salários mínimos, ou quem está inscrito no CadÚnico. Abrange, também, aqueles cujos dívidas não ultrapassem R$20 mil e que tenham sido negativados entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022.
As dívidas podem ser bancárias, como as com cartão de crédito ou empréstimo, ou também aquelas geradas em outros setores, como as contas em atraso de energia, água e comércio, por exemplo.
A Plataforma do Desenrola Brasil disponibiliza a lista de dívidas que poderão ser negociadas no Programa, o desconto ofertado pelo credor e a respectiva situação de cada uma delas. Tudo acessado de forma rápida e segura com sua conta do gov.br.
As negociações são feitas totalmente por meio digital, com uma navegação intuitiva e rápida, garantindo agilidade, comodidade e conveniência para a regularização dos seus débitos. As dívidas são quitadas com renegociação dos valores, valendo-se o devedor de descontos que podem chegar a 96%, ou parcela o total do débito em até 60 vezes, com juros subsidiados.
ALGUÉM PRECISA PARAR NETANYAHU
“Acontece em guerras”. Essa foi a manifestação de indiferença e menosprezo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, diante da morte brutal de sete funcionários de uma ONG dirigida por um chef espanhol, que junto à ONU, realizavam uma operação humanitária de distribuição de alimentos para palestinos na faixa de Gaza. Foram mortos por armas disparadas por soldados israelenses.
A ONG da Espanha, a World Central Kitchen, é uma instituição internacionalmente reconhecida por sua atuação de amparo a pessoas em situação de risco em várias partes do planeta, tendo sido homenageada por Barack Obama.
Vinha sendo um dos principais fornecedores de comida à população da Faixa de Gaza, que desde outubro passado é vítima de um genocídio brutal determinado pelo dirigente de Israel.
A morte dos 7 funcionários da ONG ocorre menos de 10 dias depois que a Organização das Nações Unidas (em 25 de março) aprovou uma resolução determinando o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza durante o Ramadã, período sagrado para os mulçumanos, que foi iniciado em 10 de março e vai até 9 de abril.
Netanyahu, além de não acatar a resolução da ONU, demonstra que está mesmo disposto a aumentar a intensidade de suas matanças, pois depende cada vez de mais mortos, de mais corpos indefesos, para que alcance seus objetivos de reeleição em Israel. Esse monstro precisa, urgentemente, ser contido.