O saldo positivo de US$ 74,6 bilhões que a indústria trouxe para o Brasil em 2024, conforme dados que acabam de ser divulgados, reflete o vigoroso momento de revitalização do setor, um objetivo que vem sendo cumprido desde início de 2023, criando-se um novo ciclo positivo de crescimento, interrompendo uma longa etapa de estagnação e quebradeira de empresas, muitas delas importantes nas nossas exportações.
Esse saldo positivo registrado no ano passado só foi menor do que o alcançado em 2023, já dentro desse novo ambiente de trabalho e relações entre governo e empresariado, quando o Brasil obteve US$ 98,9 bilhões. O resultado mais recente, mesmo tendo ficado 24,6% inferior ao de 2023, significa muito claramente que os dois melhores saldos obtidos pelo país nessa contagem histórica, ocorreram exatamente sob essa nova prática de gestão implantada pelo Presidente Lula e conduzida pelo Vice-Presidente Geraldo Alckmim.
Esse saldo positivo em dois períodos seguidos reitera em plenitude o vigor do comércio do Brasil com o exterior. E mais: mostra que o país está deixando de ser apenas exportador de matéria-prima, de commodities, pois o maior destaque para esse resultado recente foi o recorde de exportação de US$ 181,9 bilhões na indústria de transformação, maior valor desde o início da série histórica (1997), o que indica a atuação do governo brasileiro em políticas que impulsionam renovação da produção nacional.
Isso é uma demonstração evidente do grau de evolução que o parque industrial brasileiro vem alcançado, num esforço nunca visto de modernização tecnológica, colocando o Brasil num patamar diferente de competição no exterior. Graças a essa diferente performance da indústria nacional, o balanço entre importações (US$ 262,5 bilhões) e exportações (US$ 337 bilhões), é o melhor da história, e revela que o parque industrial do Brasil está se modernizando, adequando-se a novas e desafiadoras batalhas de competição com o mundo.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comério e Serviços, liderado por Alckmin, tem atuado em projetos de estímulo e modernização às empresas industriais, sobretudo através de projetos de inovação tecnológica e do oferecimento de crédito ao ampresariado por meio dos bancos oficiais, sobretudo BNDES e Banco do Brasil.
O mais notável desse desempenho que a indústria brasileira está agora apresentando nas suas relações com o exterior, é que o saldo de exportação da indústria de transformação foi de US$ 181,9 bilhões, que é o maior da série histórica medida a partir de 1997. Enquanto isso, na comparação com 2023, o setor da Agropecuária - sempre considerado o carro-chefe das exportações brasileiras-, caiu 11%, contra aumento de 25,6% de importações nesse segmento. O elevado valor US$ 337 bilhões de embarques do Brasil não teria sido alcançado se não fosse o formidável desempenho da indústria.
Esse notável crescimento industrial, com sua revitalização tecnológica e avanço sobre as exportações, vai contribuir de maneira significativa para o aumento do Produto Interno Bruto, fazendo com que o PIB nacional tenha melhor desempenho do que a maioria dos países, inclusive de nações industrializadas como Espanha, Turquia, Rússia, México, Austrália, Holanda, Arábia Saudita e Suiça, entre outros.
A reindustrialização- um plano que virou meta prioritária do Governo Lula desde sua campanha em 2022-, está se firmando como uma pauta crucial no panorama econômico do Brasil, especialmente diante dos desafios e das oportunidades que o país enfrenta em um cenário globalizado e em constante evolução. E isso deve ganhar maior impulso a partir de 2025, diante de cenários desconcertantes e imprevisíveis para o mundo com a volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos e os embates que deverá travar com outas grandes nações, especialmente coma China, dentro dos quais o Brasil estará diretamente envolvido.
O bom de tudo isso, até mesmo em face das surpresas que possam surgir, é que o Brasil está se preparando de maneira correta para enfrentar desafios crescentes.