Sexualidade, amor, conflitos com a fama, traição e muitas outras questões são temas do “Hit Me Hard and Soft”, terceiro álbum de estúdio de Billie Eilish, lançado na última sexta-feira (17). Mas aos 22 anos a jovem cantora se mantém na zona de confronto e caminha para se tornar a Adele da nova geração.
Mesmo com uma gama de temas, o disco soa como os seus antecessores, e segue na mesma linha dos álbuns melancólicos e tristes da britânica Adele. Produzido pelo irmão de Billie, Finneas O'Connor, “Hit Me Hard and Soft” parece mais um grande apanhado de tudo que a dupla fez até agora.
Faixas
O álbum começa com “Skinny”, na canção que é a cara da artista, Billie canta de forma lenta, quase sussurrando. A música reflete sobre críticas ao seu corpo, tema trabalhado em outras canções como “Not My Responsibility” de 2021.
Em “Lunch” single do disco, Billie fala pela primeira vez sobre ficar com garotas, na letra a morena diz que quer fazer amor, mas de uma forma subjetiva: “Eu poderia comer essa garota no almoço…Tenho me esforçado muito pra não comer demais, Você é simplesmente tão doce”.
“The Greatest” é uma tentativa falha de repetir o mesmo feito do hit “Happier Than Ever”. A canção começa lenta e na ponte se transforma com o uso de uma guitarra, nada que o público não tenha escutado. “Blue” segue na mesma direção, uma canção que soa muito 2017.
Controvérsias
Como uma diva pop, a artista não perdeu a oportunidade de transformar polêmicas em dinheiro. Na canção “Wildflower”, temos uma carta aberta para sua amiga Devon Lee Carlson, ex de Jesse Rutherford, o qual Billie teve um breve relacionamento. Apesar do momento “talarica” a artista entregou um hit.
Ela
A canção top 1 do álbum é “Birds Of Feather” expressão que no português seria traduzida como “farinha do mesmo saco”. A canção conta com interpolação de “Time To Pretend” do MGMT, e serve como parâmetro para como o álbum deveria soar. Fica para uma próxima.