Por Sávia Barreto
“Lamento a saída do Dr. Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Ele vinha fazendo um trabalho independente e irretocável, além de ser um grande brasileiro”, avaliou à coluna a deputada Marina Santos a respeito da saída de Sérgio Moro do Governo Federal. Já a deputada Margarete Coelho afirmou que Moro “representava uma das pilastras do Governo Bolsonaro”. Ela lembra que a nomeação do ex-juiz tinha uma forte ligação com o discurso de campanha do presidente.
Preocupação com futuro
“Se a sua saída significa a adoção de outra política de gestão na segurança e na justiça só será possível avaliar após a nomeação do novo Ministro. Como na saída do Mandetta em que a nomeação do novo titular da pasta indica mudança radical na política de enfrentamento da pandemia”, ponderou Margarete. O deputado federal Flávio Nogueira destacou que se for verdade os argumentos apresentados para seu pedido de demissão, Moro “faz jus ao seu currículo e à construção de sua história no combate à corrupção, até agora”.
Vai pagar caro
Já o petista Assis Carvalho, deixou claro que na sua visão Moro “também cometeu elevados crimes contra a pátria quando usou a toga para fraudar um processo contra Lula e assim tira-lo da disputa de 2018. E espero que ele pague por isso. A democracia, quando ferida, cobra dos seus algozes”. O petista vai além: “Sobre os elogios ora dispensados ao PT sobre autonomia da PF e MPF, isso é uma verdade. Mas a autonomia foi usada para militância política por parte de quem deveria zelar as garantias jurídicas. Que a queda do Moro é um ato imperativo do presidente para esconder os seus crimes, isso não há dúvidas”, completou Assis.