Por Sávia Barreto
O presidente estadual do Cidadania, Celso Henrique, tem costurado uma chapa proporcional deixando claro que ela não conta com o nome do atual vereador do partido na capital, Dr. Lázaro. O partido alega que Lázaro virou as costas para a sigla após a eleição e, para completar, ainda tem “voto demais”, ou seja, ultrapassa o teto estipulado pela legenda. Mas, procurado pela coluna, Lázaro tem uma versão bem diferente da história. E diz que “com certeza” será candidato a vereador pelo Cidadania.
VAI QUE COLA
Na eleição passada o Cidadania só teve 23 candidatos, ou seja, não preencheu a cota mínima. “Preocupados com este fato, o Cidadania resolveu separar a atividade parlamentar da atividade partidária. E a estratégia do presidente de construir uma chapa sem a ação direta do vereador é muito sábia, para arregimentarmos novas pessoas que querem submeter seu nome ao escrutínio popular, mas com certeza nosso nome estará na chapa do Cidadania de 2020”, argumentou o vereador Dr. Lázaro. Traduzindo: ou o plano do partido é esconder Dr. Lázaro para atrair novos nomes, ou então o vereador está usando uma estratégia conhecida como “vai que cola”.
FAZ DE CONTA
Procurado então para comentar a fala de Lázaro, Celso Henrique reafirmou que o vereador está sobrando mesmo e a exclusão do médico na chapa não é “faz de conta” para atrair candidatos com menos potencial de voto e, assim, formar a base eleitoral: “Estamos formando uma chapa com 31 pré-candidatos do sexo masculino. A lei é taxativa, não pode ter 32. Ele nunca será candidato dele mesmo. E na eleição passada era permitido coligação, portanto, fizemos coligação com o REDE. Logo, o Cidadania participou com o total de candidatos que cabia à sigla”.