Por Sávia Barreto
Uma olhada no Diário Oficial do Estado desta semana mostra que as mudanças da reforma administrativa na Controladoria Geral do Estado já foram oficializadas pelo Governo, resultando no fortalecimento do órgão ao mesmo tempo em que lança dúvidas sobre quem ocupará a partir de agora os cargos de ouvidor-geral e corregedor. Afinal, a escolha do controlador-geral tem sido feito via lista tríplice para escolha entre os próprios auditores da CGE-PI. A ouvidoria era uma indicação feita pelo próprio governador enquanto o cargo de corregedor é novo.
A reforma enviada pelo governador à Assembleia Legislativa do Piauí aumentou o escopo de responsabilidades da Controladoria Geral do Estado, que passa a acumular as atribuições da Ouvidoria-Geral, e a criação da Corregedoria-Geral. Ou seja, a CGE-PI fica com a função de auditoria, controladoria, ouvidoria e corregedoria. O atual controlador-geral do Estado é o auditor Nuno Bernardes.
Enquanto cabe à Controladoria-Geral coordenar as atividades de controle interno e fazer as avaliações e fiscalizações, entre outras atribuições, a Corregedoria terá a tarefa de realizar correições na administração estadual, podendo instaurar e conduzir processos administrativos disciplinares, sindicâncias e demais procedimentos correcionais.