Deputados do PT questionam fidelidade; MDB reage

Parlamentares querem que Wellington avalie quem será mais fiel

Os deputados do PT já sabem que o governador Wellington Dias (PT) não

vai ficar neutro na eleição para a presidência da Assembleia

Legislativa. Por isso, eles argumentam que o governador precisa

avaliar quem vai ser mais fiel a ele em seu quarto mandato. Se o atual

presidente da Casa e candidato à reeleição, Themístocles Filho (MDB),

ou um deputado do Progressistas, comandado pelo senador Ciro Nogueira.

O PT tem interesse que o governador dê apoio à aliança firmada entre o

partido e o Progressistas, costurada entre o senador Ciro e o deputado

federal Assis Carvalho.

O argumento

Um deputado estadual reeleito do PT fez sua análise para o blog:

Wellington vai precisar de um presidente especialmente fiel em um

quarto mandato que vislumbra hostilidade do Governo Bolsonaro.

Nesse cenário, seria uma dor de cabeça extra ter um presidente

inconfiável na Alepi. Os petistas consideram um deputado do

Progressistas menos arriscado, pois alegam que o partido está com

Wellington nos dois últimos mandatos e o senador Ciro Nogueira nem

aliado de Jair Bolsonaro (PSL) vai ser. Pelo menos não num primeiro momento.

"Um deputado do Progressistas na presidência da Assembleia é mais

garantido para o governador. Na eleição, várias bases do presidente Themístocles não

votaram em Wellington", diz o jovem parlamentar petista.

O fator Marcelo pesa, diz MDB

Diante do argumento dos petistas, o deputado estadual reeleito João

Mádison (MDB) lembra que Themístocles permaneceu fiel a Wellington

Dias durante todo o mandato e serviu de ponte para o relacionamento com o presidente Michel Temer. 

Ele afirma que o MDB está, sim, conversando com o futuro presidente Jair Bolsonaro e Wellington sabe que pode novamente contar com Themístocles e o partido para ser um elo com o Planalto. 

Além disso, o MDB se apressou em lançar o senador eleito Marcelo Castro como candidato a governador em 2022, para suceder Wellington. Assim, o governador optaria por apoiar Themístocles já antecipando uma escolha de daqui a 4 anos: ficar com Marcelo Castro ou um candidato do Progressistas ao governo. O MDB acredita que Marcelo em 2022 é fator de atração para o apoio de Wellington na Alepi agora.

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