Por Sávia Barreto
O clima foi tenso na última reunião da Executiva estadual do PT. Duas coisas saíram definidas: primeiro, que não vai ter consenso para a sucessão no diretório estadual do partido, em que disputam o deputado federal Assis Carvalho e o vereador de Teresina, Edilberto Borges, o Dudu. Segundo, que o grupo de Gilberto Paixão e Cícero Magalhães pode se unir em torno de um terceiro nome neutro com o resultado final de consenso em Teresina. Mas isso ainda está em fase de discussão. Até agora Magalhães afirma em alto e bom som que não abre mão de ser o candidato.
Bis: Assis x Dudu
O grupo de Assis acredita que Dudu só quer ser candidato para “se aparecer” e conseguir espaço no diretório estadual, pois tem tudo para perder. Já o grupo de Dudu, entende que Assis ainda é majoritário, mas tem se desgastado, especialmente em Teresina e algumas bases do interior do estado.
Ainda alegam que a relação do deputado federal com o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), resultou no incentivo de Carvalho ao nome do deputado estadual Franzé Silva para disputar a PMT pelo PT. Franzé seria um adversário que Firmino consideraria “melhor” que o próprio Dudu, por exemplo. Os dois lados não abrem nem por um trem.