Fusão entre PRP e Patriotas é traumática no Piauí

Eduardo Aguiar, secretário-geral do Patriotas, não aceita composição nova

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Por Arimatéa Carvalho

Laécio Borges, que presidia o PRP e agora vai presidir o partido surgido da fusão entre a sigla e o Patriotas, anunciou um grande evento na Câmara de Vereadores de Teresina no mês de abril para oficializar a união. Um documento que mostra o diretório regional do partido, que se chamará apenas Patriotas, já provocou revolta entre políticos do antigo Patriotas.

O presidente da Prodater, Eduardo Aguiar, que é tesoureiro do Patriotas e suplente de vereador, afirmou que não aceita a composição que chegou à imprensa. "Mas se concretizar eu me afasto das atividades do partido", avisa. "O único da lista que participou da chapa vencedora do PEN em 2016 é o Gustavo (de Carvalho). E mesmo assim acho que merecia maior destaque na lista", diz.

No entanto, Laécio Borges confirmou a lista como a nova composição do partido e acrescentou: "Foi decidido na fusão nacional entre os dois partidos que onde o PRP fosse mais forte ele ficaria com a direção e onde o Patriotas fosse mais forte, seria ele a ficar com o presidente. Aqui ficou o PRP".

Na lista aparecem os vereadores Valdemir Virgino (2º vice-presidente), Pedro Fernandes (3º vice-presidente) e Gustavo de Carvalho (secretário geral), além do vice-prefeito de Parnaíba, Samaronne (1º vice-presidente) e o próprio Laécio, o presidente.

Dilson Resende, atual vice-presidente do Patriotas, não aparece na composição, assim como o próprio Eduardo Aguiar, que é secretário-geral. Pelo visto, a fusão é traumática.

 

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