Por Sávia Barreto
A iniciativa anunciada pelo prefeito de Teresina, Dr.Pessoa, de que poderá estar na linha de frente no atendimento da COVID-19 divide opiniões nos bastidores. Por um lado, é lida como forte simbolicamente, pois mostraria a necessidade extrema de profissionais da Saúde, e o desprendimento do prefeito em estar nessa posição de exposição a maiores riscos em prol de contribuir para diminuir a pressão sob o estressado sistema público de saúde em meio à pandemia.
Pesando na balança
Por outro lado, fontes ouvidas pela coluna no mundo político argumentam que só há um prefeito eleito com o voto de confiança de milhares de teresinenses: Dr.Pessoa. Cabe ao prefeito uma missão tão nobre quanto a prática da medicina nesse momento delicado, que é o exercício da gestão do sistema de saúde profundamente demandado de urgências.
Perto de completar 100 dias de gestão, mesmo que se ausente por algumas horas ou dias, fará falta não ter o prefeito na tomada de decisões de uma capital que enfrenta crises além da saúde, como a arrastada greve do sistema de transporte público. Políticos ligados ao Palácio falam de modo reservado que soma-se a isso o desgaste de uma parte da opinião pública, especialmente nas redes sociais, que tem batido na tecla de que o prefeito precisa mostrar que é, de fato, quem toma as decisões no Palácio da Cidade.