Madison sobre Severo: “MDB vai ganhar e fazer os 4 anos” na presidência

Severo tem parentesco com a família de Rafael Fonteles e somaria - ainda em fase de especulação, já que o voto é secreto - dois votos do Progressistas.

Por Sávia Barreto 

A escolha do deputado Severo Eulalio como candidato de consenso no MDB na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa do Piauí aponta que o partido vai bater chapa com o PT e escolheu o nome com maior possibilidade de agregar apoios na oposição. Segundo fontes ouvidas pela coluna, entre Severo e João Madison, o filho do conselheiro Kléber Eulalio é quem tem maior chance de ganhar do PT, podendo chegar a um consenso via rodízio para daqui a dois anos.

Madison sobre Severo: “MDB vai ganhar e fazer os 4 anos” na presidência (Foto: Reprodução)Agregador

Severo tem parentesco com a família de Rafael Fonteles e somaria - ainda em fase de especulação, já que o voto é secreto - dois votos do Progressistas: Gracinha Mão Santa e Wilson Brandão. Gracinha é próxima de Madison e Severo desde os governos Mão Santa. Há ainda votos do PT que podem ir para Severo: Flávio Júnior e Firmino Paulo, este, filho de um conselheiro aposentado muito amigo do Kleber e primo do senador Marcelo Castro. Flávio Júnior, no entanto, já disse publicamente que vota com o PT. 

Página virada

Já no TCE-PI, conforme a coluna adiantou na semana passada, o próximo presidente deve ser Kennedy Barros. Kléber Eulalio já declinou da vez. Legalmente, não há impedimento. Mas o acordo envolvendo Severo também passa pela divisão de poderes e manter a família Eulalio nos dois órgãos seria visto como excessivo. 

Dois anos

Outra fonte do MDB deixa claro que coube entendimento de acordo apenas pelo primeiro biênio, sem compromisso para o segundo. Ou seja, o consenso que alguns ainda esperam atingir com o PT parece ser página virada. O fato é confirmado pelo deputado João Madison à coluna: “Não houve nada de decisão de dar os dois anos para outro partido. O MDB vai ganhar e fazer os quatro anos. O voto secreto não pode mudar na Assembleia, faz parte do regimento da Casa”, frisou.

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