Por Arimatéa Carvalho
A deputada federal Margarete Coelho, do Progressistas, avisou que vai trabalhar para derrubar na Câmara dos Deputados o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que garantia a distribuição gratuita de absorventes íntimos para estudantes de baixa renda, mulheres em situação de rua, grande vulnerabilidade social e detentas.
O veto repercutiu mal em todo o Brasil e causou reações de parlamentares e especialistas em "pobreza menstrual", um conceito ainda pouco conhecido e que afasta mulheres da escola, do trabalho e convívio social.
"A pobreza menstrual afeta diretamente direitos fundamentais de meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade. Ficam prejudicados seus direitos de ir e vir, educação, trabalho, saúde e etc. É uma questão de dignidade. Vamos trabalhar pra derrubar o veto", avisou Margarete em sua rede social.
Apesar de ser da base do governo na Câmara e do grupo do senador Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, a deputada se insurgiu contra uma medida que prejudica as mulheres mais pobres.