Partidos grandes também rejeitam quem pode ter mais de 6 mil votos

Vereadores bem votados têm dificuldade de conseguir partido

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Por Arimatéa Carvalho

Em política partidária, não há espaço para generosidades. Depois dos partidos pequenos estabelecerem tetos de votos para seus pré-candidatos a vereador em Teresina, evitando colocar grandalhões ao lado de nomes com menos votos, agora os próprios partidões rejeitam seus colegas bem votados. Embora neguem publicamente, a situação está assim. No PSDB, o presidente do partido na capital, o veterano Edson Melo, quer evitar o ingresso de Caio Bucar e Levino, ambos com 6 mil votos presumidos. Ele já tem de aceitar Joninha, tirado do Avante exatamente por seu grande potencial de votação em 2020, e o jovem Venâncio Cardoso, que está saindo do Progressistas. Se também aceitar Caio e Levino, pelas contas da turma de Edson, ele próprio pode comprometer sua reeleição. E ele não quer deixar a política com uma derrota dessas. 

No Progressistas...

Já no Progressistas, as contas sugerem rejeitar a vereadora Graça Amorim, que saiu do PMB. Ele entrando, o vereador Aluísio Sampaio não teria problema, mas R. Silva e Inácio Carvalho podem dançar. 

Firmino quer grupão

A fórmula do prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), é outra: ele defende uma superchapa de vereadores tucanos, capaz de eleger até 6 parlamentares. A estratégia é boa. Um tucano experiente aponta para a coluna: entrariam Edson Melo, Samuel Silveira, Joninha, Venâncio Cardoso, Caio Bucar e Levino. 

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