Por Sávia Barreto
Os partidos estão divididos neste segundo turno em Teresina. Vereadores de um lado, suplentes de outro, e nem sempre o acordo das cúpulas inclui, na prática, os votos dos membros, que têm exigido negociação direta com os candidatos a prefeito Dr.Pessoa (MDB) e Kléber Montezuma (PSDB).
Um aqui, outro ali
No caso do Republicanos, por exemplo, enquanto o vereador reeleito Levino já anunciou que fica com os tucanos – algo coerente pois ele defendeu esse apoio ainda no primeiro turno, mas teve que seguir a determinação partidária de apoio a Fábio Abreu (PL) – o primeiro suplente e atual vereador Caio Bucar deve apoiar com Pessoa. No PL, o suplente Rondinelle dos Santos e um grupo de candidatos vai com Dr.Pessoa, mas há nomes fortes do partido, como o deputado Carlos Augusto, que ficará com Kléber.
Cada um no seu quadrado
Já o Patriota tem o vereador Dr.Lázaro e parte do grupo da sigla marchando com Dr.Pessoa, enquanto o candidato a prefeito que disputou pelo partido, Major Diego, deve manter-se neutro. O PSD, por sua vez, também conversa com os dois lados, mas a cúpula deve anunciar apoio a Pessoa. Outro fato a ser considerado é que candidatos a vereador derrotados e vereadores que possuem votos de lideranças e maior estrutura na campanha, conseguem um volume maior de transferência de votos. Já aqueles candidatos que obtiveram resultado nas urnas com o voto de opinião, têm seu apoio mais fragmentado e nem sempre a indicação para o segundo turno será integralmente transferida.