Por Sávia Barreto
No Progressistas, há um duelo para saber quem vai herdar o número que era do deputado estadual Júlio Arcoverde: 11111. Na disputa estão Dr.Thales e o deputado Gustavo Neiva, recém-filiado. Questionado pela coluna, o deputado Júlio Arcoverde comentou que os partidários chegarão a um acordo.
Grande família
“No PP tudo se resolve, é uma grande família, não temos correntes dentro do partido”, frisou Júlio. Nos bastidores, a aposta é de que Thales, que tem o apoio de Júlio Arcoverde, seja o favorito para ficar com o número de fácil memorização. Além da superstição e facilidade em digitar os números na urna, outro fator que impacta é a história política dos pré-candidatos, que já usam a mesma sequência numérica - em partidos diferentes e querem mantê-la.
Duelo ao contrário
Já no PT, o número que foi do ex-secretário Antônio José Medeiros, da deputada federal Francisca Trindade e do deputado federal Assis Carvalho, também foi alvo de polêmica, mas pelo motivo contrário. É que Medeiros desistiu da vida política, Trindade faleceu após sofrer um AVC e Assis morreu durante o exercício do mandato por problemas no coração. Dessa forma, fonte petista disse à coluna que a decisão será por sorteio.
Eu quero
“O número 1313 é o número preferêncial do Dr. Francisco Costa, mesmo número usado pelo deputado Asiss que foi do Antônio José Medeiros. Estes números sempre trouxeram sorte a quem usa”, minimizou o secretário-geral do PT e ex-coordenador das campanhas de Assis Carvalho, João Pereira, que apoia Costa.
Cabeça para baixo
Já o ex-deputado Roncalli Paulo, deu a letra a respeito da superstição que alguns políticos têm a respeito dos números que vão para a urna: “Tem essa conversa não! Se tiver os votos pode ser o pior número até de cabeça pra baixo os votos saem”, brincou.