Por Sávia Barreto
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Piauí, Celso Barros Neto, defende cautela na avaliação dos vazamentos de supostas conversas entre o ex-juiz e ministro da Justiça, Sérgio Moro, e procuradores da Lava Jato. Questionado pelo blog Primeira Mão sobre como avalia o teor das conversas, ele disse que os fatos precisam “ser apurados e a veracidade das informações efetivamente comprovadas”.
Ele acredita que não se pode dizer que a Operação Lava Jato tenha sido comprometida. “Não se pode afirmar isso, pois o ministro está dizendo que há distorções. Caso sejam comprovadas as veracidades, pode haver alguns comprometimentos”, ressaltou Celso.
No início de junho, o Conselho Federal da OAB, composto por conselheiros de cada unidade de federação, se reuniu para analisar o caso das mensagens vazadas de Sergio Moro e da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. No entendimento da OAB, o afastamento dos envolvidos é necessário "especialmente para que as investigações corram sem qualquer suspeita".