Por Sávia Barreto
Os suplentes Elisângela Moura (PC do B), João de Deus (PT) e Paulo Martins (PT) vão ter que esperar mais ou buscar novos espaços no Governo. Isso porque o governador Wellington Dias (PT) convocou bem menos deputados para compor o secretariado do que o previsto. Os motivos partiram, na maioria das vezes, dos próprios parlamentares, que preferiram indicar nomes e manter o cargo e os benefícios que possuem na Assembleia Legislativa do Piauí. Dessa forma, foram chamados os suplentes Warton Lacerda (PT), Ziza Carvalho (PT), Magalhães (PT), Belê Medeiros (Progressistas).
Eles entram no lugar de Janaína Marques (PTB), Zé Santana (MDB), Wilson Brandão (Progressistas) e Pablo Santos (MDB), respectivamente secretários de Infraestrutura, Assistência Social, Mineração e presidente da Fundação Hospitalar. Essa nova composição da Assembleia fortalece o PT. O partido fica com a maior bancada na Casa. Por conta da coligação eleitoral, a sigla foi quem mais perdeu nas eleições de 2018. Tinha voto mas não conseguiu fazer todos os deputados por conta do quoeficiente eleitoral somado com as demais legendas do bloco governista. Agora, o partido se sente realmente contemplado.
O PT tinha cinco deputados antes (Limma, Francisco Costa, Fábio Novo, Franzé e Flora Izabel), agora passa a ter oito parlamentares. O Progressistas, que tinha cinco deputados na Casa, mantém o número apesar da saída de Wilson Brandão: B.Sá (no lugar de Júlio Arcoverde), Belê Medeiros (que entra agora como suplente), Firmino Paulo, Hélio Isaías e Lucy. Há possibilidade de Júlio voltar ao Legislativo para reforçar o partido.
O MDB, perdendo Zé Santana e Pablo Santos, enxuga de seis para quatro deputados: Severo Eulálio, Themístocles Filho, João Mádison e Henrique Pires. Sendo assim, as maiores bancadas agora são do PT, seguido de MDB e Progressistas empatados no segundo lugar. Não custa lembrar: o tamanho da bancada impacta diretamente na influência dos partidos e na capacidade de negociação perante o Governo.