Por Sávia Barreto
Apesar de Renato Berger afirmar que está tudo bem entre os vereadores e Dr.Pessoa, fonte da base diz que não é bem assim. Se a reforma administrativa fosse hoje, não passaria, disse experiente parlamentar. O motivo, é simples, há “dois diários oficiais”, um que sai mais cedo e uma edição extra só com nomeações (mas os vereadores não sabem de quem são as nomeações, pois não são deles).
400 x 5
E há a briga pelos comissionados e terceirizados. Tem vereador da “era Firmino” com 400 indicações, enquanto há parlamentar da “era Pessoa” com o kit vereador que conta com três comissionados e dois terceirizados. Aquele ditado sobre o grupo que vence a guerra não ser o mesmo que aproveita a vitória, nunca foi tão certo, reclamam os vereadores da nova base.
Sem tempo na agenda
O detalhe disso tudo, segundo os insatisfeitos, é que as pastas ditas técnicas possuem mais indicações políticas do que aquelas com gestores políticos, que só puderam nomear diretamente, em funções de confiança, cerca de seis pessoas. Outra queixa dos vereadores é que o prefeito estaria recebendo diariamente dezenas de populares, mas não teria até agora agenda para dialogar com os vereadores da base, que representam outras centenas de pessoas nas comunidades de Teresina.
Tenham calma
A queixa, no entanto, é negada pelo líder do prefeito na CMT, vereador Renato Berger, que destacou à coluna a informação de que o prefeito já começou a atender individualmente os vereadores e é preciso paciência. “O prefeito estava com apenas 18 dias úteis como prefeito. Você assume uma prefeitura e há vários problemas para resolver, como o transporte público e ele estava precisando desse tempo”, pontuou Berger.
Desça do palanque
O vereador Luís André (PSL) respondeu ao vereador Édson Melo (PSDB) que criticou a ida de parlamentares da oposição ao encontro com Dr.Pessoa no Palácio da Cidade: “Nós temos que sair do palanque político. A eleição acabou e nós temos que pensar na cidade. O próprio secretário Robert Rios diz que estão todos convocados e abraçados para ajudar Teresina. A nacional do PSL deliberou que temos que cuidar da cidade, mas também iremos cobrar aqueles compromissos que foram assumidos durante a campanha”, frisou Luís André, que preside o PSL em Teresina.