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Filme nacional “Ainda Estou Aqui”: vale todo o hype?

Retrato da ditadura ou drama superestimado? Descubra se o filme entrega a intensidade que promete ou se é apenas hype.

Foto: MDb/Reprodução“Ainda Estou Aqui", o filme nacional mais comentado dos últimos dias, estreou nos cinemas na última quinta-feira (7). Mas será que ele é tudo isso mesmo, ou está em alta só por ser cotado como representante do Brasil no Oscar 2025?

Com direção de Walter Salles, o filme aborda temas importantes e traz uma visão sensível sobre os “anos de chumbo” durante a Ditadura Militar no Brasil. Mas, ao contrário do que muitos esperam, o foco vai além do contexto político. A narrativa é bem pessoal, ao contar a história real da família Paiva, que viveu um pesadelo após a prisão de seu patriarca, Marcelo Rubens Paiva – interpretado brilhantemente por Selton Mello.

E embora Selton brilhe, quem rouba a cena é a incrível Fernanda Torres, nossa queen! Ela interpreta Eunice Paiva, uma mulher de força, coragem e elegância, que se vê obrigada a assumir as rédeas da família após o desaparecimento do marido. Eunice é o coração da família, que ainda conta com cinco filhos, entre eles Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que inspirou o filme.

Em resumo, “Ainda Estou Aqui” é uma produção que merece o reconhecimento. Mesmo que o Oscar não venha, o filme vai muito além de um destaque nos festivais internacionais. Ele é um lembrete doloroso, mas necessário, de um passado cruel marcado pela tortura e pela perda de vidas na ditadura – um lembrete do que não podemos deixar que se repita.

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