Os mercados apontando alta às 6h50 em Brasília: S&P500 +0.06%, Dow Jones -0.05%, Nasdaq +0.05% e a Europa (STOXX600) +0.12%
O TERMÔMETRO DA RENDA FIXA: Mercado de juros longo cedeu ~10bps. Sem novidades sobre um suposto reajuste do salário mínimo acima do anunciado na semana passada pelo governo, o mercado acalmou e absorveu boa parte do lote ofertado pelo Tesouro no leilão de títulos indexados ao IPCA e a taxa Selic (DI de 10y fechou a ~12,50 e a ~NTN-B 6,25). A curva de juros fechou precificando queda de ~220bps (de 13.75 para 11.55) na taxa SELIC até o final de 2024.
REABERTURA DA CHINA: Tem puxado as commodities, beneficiando nosso Ibovespa - que fechou ontem com 2,04% de alta. Já o dólar foi negociado a R$ 5,10. PETRÓLEO está com 8% de alta na semana, com o BRENT cotado próximo dos US$ 87. A boa notícia é que o CRACK SPREAD (diferença entre o Bruto e o Destilado) tem diminuído.
INFLAÇÃO: A inflação anual diminuiu para 10,5% em dezembro, abaixo dos 10,7% de novembro. Um painel de economistas consultados pela Reuters projetava que o índice de preços ao consumidor britânico chegaria a 10,5% em dezembro, abaixo da alta de 41 anos de 11,1% alcançada em outubro.
BANCOS GRINGOS: As ações da Goldman Sachs caíram mais de 6% após uma queda nas receitas de banco de investimento e gestão de ativos. Enquanto isso, o Morgan Stanley subiu 5,9%, impulsionado por uma receita de gestão de patrimônio melhor do que o esperado.
VALOR: Governo prepara proposta para mudar Lei das Estatais.
Iniciativa é vista com desconfiança por integrantes do mercado e especialistas em governança, que apontam risco de retrocesso nessas companhias.
VALOR: Haddad promete arcabouço fiscal em abril e reforma do IR.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que os detalhes do novo arcabouço fiscal, que vai substituir o teto de gastos, deverá ser definido até abril. Haddad disse também que o governo pretende fazer uma reforma do Imposto de Renda no segundo semestre, logo depois da primeira fase da reforma tributária.
VALOR: Mínimo seguirá em R$ 1.302 ' por enquanto', diz fonte do governo.
Embora haja pressões para validar o aumento para R$ 1.320,00 aprovado no Congresso, cifra ainda não está garantida; o mais provável é que o presidente Lula anuncie o novo valor em 1º de maio, Dia do Trabalhador.