Estabilidade financeira, poucas horas de trabalho e salários elevados são algumas das vantagens capazes de atrair pessoas ao mundo dos concursos públicos. O sucesso, no entanto, não tem data para ser atingido: em muitos casos, o estudante leva meses e até mesmo anos para passar no certame desejado. Para encurtar o caminho até a aprovação, o concurseiro precisa criar uma rotina de estudos conforme a sua realidade, sem deixar de lado os momentos de lazer.
Segundo Cristiano Lopes, professor de Direito Constitucional, ter foco em uma única área de estudo é essencial para conseguir chegar mais rápido ao objetivo. “Muitos alunos ultimamente têm optado por estudar exclusivamente para o concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que está próximo”, comenta. Segundo a recomendação do professor, é importante evitar a preparação para vários concursos ao mesmo tempo.
Para intensificar os estudos, o professor também recomenda revisar o conteúdo visto em sala de aula quando o concurseiro estiver em casa. “É muito importante rever a matéria e fazer exercícios dos conteúdos dados em sala de aula quando o aluno estiver em casa. Quanto mais tempo a pessoa se dedicar, mais próxima estará a aprovação”, salienta o professor.
Além de destacar a importância das horas de estudo, Lopes também explica a importância das horas de descanso, essenciais na rotina do concurseiro. “Alguns alunos passam até oito horas por dia estudando e, por isso, é preciso fazer um intervalo entre as disciplinas”, recomenda. Ainda segundo o professor, as horas de lazer são vitais para melhorar o aluno melhorar seu foco na hora de voltar à sala de aula.
Direitos
Outro ponto que não deve ser negligenciado pelo estudante é o edital de cada prova. No documento, há informações importantes sobre o dia da prova ou os deveres impostos pela banca examinadora. De acordo com o advogado Gesner Lins, a leitura de todas as páginas é importante para verificar se todas as exigências estão de acordo com o cargo almejado.
“Toda exigência realizada no edital tem que estar em conformidade com a finalidade do cargo. Uma exigência de tatuagem, por exemplo, não atende a finalidade alguma e é considerada discriminatória”, explica. Ainda de acordo com o profissional, o estudante que se sentir prejudicado pela organização do concurso pode recorrer à própria banca examinadora, através de recursos administrativos, ou procurar o Poder Judiciário.