A redação do vestibular da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), que pediu ao aluno um texto que pudesse, hipoteticamente, ser publicado em jornal, revista ou site, foi a novidade do primeiro dia da segunda fase da seleção para a USP (Universidade de São Paulo).
A prova trazia um texto com comentários do ministro de Finanças do Japão, publicado no jornal "The Guardian" em 2013, sobre o custo de vida dos idosos. O candidato deveria elaborar uma redação analisando as declarações. "A novidade é que o tema não foi explicitado. A dissertação deveria ser a partir de um texto dado, sem frase resumida", diz o coordenador de Português do Cursinho Etapa, Heric José Palos.
O diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, diz que o candidato precisava ter um plano de texto bem estruturado. "Não tinha pergunta. O tema era muito abrangente e, para não fazer um texto banal, o aluno precisava de uma boa estrutura", diz.
Já a prova de português teve foco em interpretação de texto, com pouca gramática. "Pedia grande capacidade de linguagem. Não tinha "decoreba" e o nível foi de fácil para difícil", classifica o professor do Curso Objetivo Nelson Dutra.
O índice de abstenção do primeiro dia foi de 7,8% - menor do que no ano passado, com 8,5%. O número de faltosos foi de 2.542, com 32.569 convocados. Hoje, no segundo dia de provas da segunda fase, haverá correção ao vivo na TV Estadão, às 19h30: http://tv.estadao.com.br. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.