'Acordo por 100 milhões de doses da Pfizer está próximo', diz MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (3), que está próximo de ser assinado um novo contrato com a Pfizer para a compra de mais 100 milhões de doses da vacina

Ministro da Saúde diz que novo acordo prevê mais 100 milhões de doses da vacina | Reprodução
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Um novo contrato com a Pfizer para a compra de mais 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus está próximo de ser fechado. É o que afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta segunda-feira (3), durante um evento na sede da Fiesp, em São Paulo.

Atualmente já existe um acordo para a aquisição de 100 milhões de doses até setembro e este outro acordo prevê a entrega de 35 milhões de doses no mês de outubro, de acordo com o ministro. De acordo com Queiroga, metade da população deve ser imunizada com a vacina da Pfizer em 2021. 

"Um novo contrato com a Pfizer está na iminência de ser fechado para 100 milhões de doses da vacina. Ou seja, o Brasil terá à disposição 200 milhões de doses do imunizante da Pfizer. Isso equivale a imunizar cerca da metade da sua população ainda este ano, porque esse segundo contrato prevê para outubro 35 milhões de doses da Pfizer", declarou Marcelo Queiroga.

Ministro da Saúde diz que novo acordo prevê mais 1 milhão de doses da vacina da Pfizer | FOTO: Reprodução

Eficácia de 95% contra a Covid-19

A vacina da Pfizer foi a primeira a receber registro definitivo no país, em fevereiro. O primeiro lote do imunizante, de um milhão de doses, chegou ao Brasil na última quinta-feira. O resultado do ensaio clínico, divulgado no fim do ano passado, detectou eficácia de 95% contra a Covid-19.

O imunizante da Pfizer exige armazenamento em temperaturas mais baixas do que os dois outros já utilizados atualmente no país (CoronaVac e AstraZeneca/Oxford).

Testagem em massa

Marcelo Queiroga também afirmou nesta segunda que o governo federal quer ampliar a testagem dos brasileiros e mencionou a necessidade de uma "política de quarentena". O país convive com a pandemia de coronavírus desde março de 2020, mas, no entanto, até agora não há uma coordenação nacional para esses dois tipos de medida.

O ministro defendeu uma estratégia para implementar medidas de combate à pandemia nos transportes públicos. Ele afirmou que a lotação em ônibus, metrô e aviões contribuem para a circulação do vírus. Sugeriu também pensar numa política própria para funcionários de hospitais usarem veículos específicos para trabalhar, a fim de evitar passar por aglomerações no transporte público.

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