Uma dupla de cientistas francesas registrou esse agente infeccioso invadindo as células cerebrais de um morcego. Assim, os estudiosos querem entender como o SARS-CoV-2 se comporta.
No vídeo com imagens microscópicas, é possível observar o SARS-CoV-2 infectando células cerebrais de morcegos, dentro de um ambiente controlado em laboratório. Em um primeiro momento, o agente infeccioso transforma as células do morcego (Myotis myotis) em "fábricas" de novos vírus e as funde. Em seguida, ele causa a morte das células hospedeiras. Tudo ocorre em aproximadamente 2 dias.
O vídeo da invasão de células saudáveis pelo coronavírus SARS-CoV-2 foi produzido por virologistas do Instituto Pasteur de Paris, Sophie Marie Aicher e Delphine Planas. Com o registro inédito, as pesquisadoras receberam menção honrosa em um concurso de vídeos microscópicos patrocinado pela Nikon, o Nikon's Small World 2021.
Invasão do coronavírus em células cerebrais de um morcego
O vídeo acompanha as primeiras 48h da invasão de células do sistema nervoso de um morcego pelo coronavírus. No final desse período, sobrevive apenas o agente infeccioso. Para registrar todas as etapas da infecção, as cientistas fizeram uma fotografia a cada 10 minutos do que acontecia no experimento. A seguir, confira o vídeo completo:
No vídeo, o coronavírus é destacado como as manchas vermelhas. Este vírus circula entre uma massa de bolhas cinzentas, ou seja, as células cerebrais do morcego, inicialmente saudáveis. Através das imagens, é possível observar que, depois de infectadas, as células do morcego começam a se fundir com as células vizinhas.
Em algum ponto, toda a massa explode, o que resulta na morte das células do animal. Só que essa explosão também libera centenas de novos invasores que podem continuar, em uma escala mais ampla, a infecção viral pelo organismo.
As informações são do Yahoo.