Uma dose da vacina pode conferir uma proteção alta, mas isso não significa abandonar as medidas não farmacológicas. A pessoa imunizada deve continuar usando máscaras, deve evitar aglomerações e precisa manter a higiene das mãos.
"As medidas preventivas devem continuar. Nós ainda estamos numa elevada transmissão. Estamos com três mil óbitos diários e sabemos que muitas pessoas ainda não foram vacinadas. Além disso, temos as novas variantes. Enquanto não tivermos 80%, 90% da população vacinada, devemos manter as medidas", alerta Croda.
Estudos ainda estão sendo feitos para comprovar que as vacinas conseguem interromper a transmissão do vírus, como já explicou a vice-diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão.
"A vacina é uma das ferramentas para auxiliar a passar essa fase aguda da epidemia, mas não é a única. As vacinas que temos disponíveis não comprovaram serem eficazes para a transmissão da doença. Elas são eficazes para evitar que a doença progrida para casos graves".