O Brasil é o quarto país que mais comenta sobre o COVID-19 (novo Coronavírus) no mundo. A afirmação vem de um estudo feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas sobre o comportamento dos brasileiros nas redes sociais em relação à nova doença. De acordo com a pesquisa, em todo o mundo, 3,3 milhões de menções ao Coronavírus foram feitas na rede social Twitter. No Brasil, houve um aumento de citações a partir do dia 26 de fevereiro, quando o primeiro caso foi confirmado no país.
Apesar da grande disseminação do assunto, um dado chamou a atenção dos pesquisadores: 34% das menções eram imagens consideradas engraçadas pelos internautas, conhecidas como ‘memes’. O número ultrapassou os tuites de notícias, que somavam 17%.
De acordo com a professora do curso de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, Maria Carolina Avis, o conteúdo considerado divertido, pode ajudar quem está de quarentena. ‘‘Como as pessoas precisam ficar em isolamento social, naturalmente passam mais tempo na internet e nas redes sociais, o que faz com que o consumo de conteúdo aumente, principalmente esses mais informais e divertidos, já que buscamos consumir conteúdos leves para passar o tempo’’, diz.
Além disso, de acordo com a especialista, é possível trazer conhecimento por meio dessa ferramenta. ‘‘Embora os memes sejam uma forma divertida e informal de conteúdo, eles podem, sim, servir para educar e disseminar informações de qualidade como dar dicas e deixar mensagens positivas de forma descontraída’’.
Para a professora, o momento é delicado e as pessoas podem se sentir ansiosas com situações como a que o mundo vem enfrentando nas últimas semanas.