No mês de junho, várias capitais brasileiras ampliaram a reabertura das atividades em meio à pandemia do coronavírus. As primeiras restrições foram adotadas em março, com decretos locais. Atualmente, alguns setores já estão funcionando com precauções e cuidados – é o caso, por exemplo, de comércios, shoppings, igrejas e templos, academias e parques, a depender da localidade.
Com base em dados colhidos junto às secretarias estaduais de Saúde, estão nas capitais 43% dos casos de coronavírus e 54% das mortes em razão da Covid-19 no Brasil.
Nesta quinta-feira (4), o Brasil chegou a 34.021 mortes coronavírus, com 614.941 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde. A primeira morte foi registrada em 17 de março.
Em ao menos 6 capitais, junho marca o começo da flexibilização das medidas restritivas:
Belém
Fortaleza
Manaus
Recife
Rio
São Paulo
Poucas, entretanto, têm previsão de retomar as atividades escolares presenciais. Segundo o levantamento nacional junto às 26 capitais e a Brasília, 4 planejam voltar às aulas com datas marcadas até julho:
Fortaleza
Manaus
Rio de Janeiro
São Luís
Em um recorte nacional, é possível notar que em muitas capitais até há expectativa de retorno por conta da proximidade da data de validade dos decretos que suspendem às aulas, mas não existe ainda uma projeção nem detalhes de como será essa retomada presencial – tudo ainda é muito incerto por conta da crise da Covid-19.
O balanço mostra que:
a decisão de suspender as aulas presenciais foi tomada pelas redes de ensino entre 11 e 23 de março.
São Luís planeja a retomada em 15 de junho, de forma escalonada
Rio prevê reabertura em etapas, a partir de 2 de julho
Manaus tem previsão de retomar as aulas em 6 de julho
Fortaleza pretende retomar as aulas em 20 de julho
Dessas, apenas São Luís e Rio têm um plano de retomada mais detalhado. Na capital do Maranhão, todas as instituições de ensino deverão retomar as aulas começando das séries mais avançadas (terceiras séries do ensino médio e períodos finais das instituições de ensino superior) para as iniciais.
No Rio, a reabertura começa pelas creches – e depois vêm pré-escola, ensino fundamental e superior. No entanto, em nenhumas delas há especificação sobre como será a situação nas salas de aula – não há informação, por exemplo, se haverá limitação do número de alunos no espaço.
Já as outras capitais estão na dependência da vigência do decreto local. Na prática, significa que não sabem ainda se haverá uma prorrogação ou suspensão desses decretos.
Em Maceió, o decreto de suspensão para escolas públicas e privadas vale até 12 de junho.
Cuiabá e João Pessoa estão com todas as aulas presenciais suspensas por decreto pelo menos até 14 de junho.
Em Rio Branco, as aulas estão suspensas por decreto pelo menos até 15 de junho.
Em Salvador, as aulas estão suspensas por decreto pelo menos até 21 de junho.
Em Aracaju, Macapá, Vitória, Campo Grande, Teresina, Porto Velho, o decreto de suspensão das aulas vai até 30 de junho.
Em Natal, as aulas presenciais estão suspensas por decreto até 6 de julho.
Em Palmas, as aulas na rede estadual voltarão em agosto para o ensino médio e em setembro no ensino fundamental. Nas redes municipal e particular, ainda não há definição -- há um decreto que vence em 30 de julho.
No mês de agosto, há expectativa de retomada das aulas em Brasília, Goiânia, Curitiba e São Paulo.
Belo Horizonte, Belém, Recife, Porto Alegre, Boa Vista e Florianópolis estão com aulas suspensas por prazo indeterminado.
Veja situação em Teresina:
Impacto do coronavírus: 2.965 casos confirmados e 116 mortes, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (4 de junho).
Situação geral: apenas serviços essenciais funcionam; decreto estadual vence em 7 de junho;
Shoppings: fechados.
Volta às aulas: Aulas estão suspensas. Previsão é de volta em 30 de junho (escolas municipais) e 31 de julho (estaduais e particulares).