Com máscaras jogadas em ruas e locais inapropriados, a contaminação do vírus Sars-Cov-2 foi parar nos esgotos.
Uma pesquisa divulgada nesta semana, fruto de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), detectou que a concentração do vírus nos esgotos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro nunca esteve tão alta.
De acordo com o levantamento, todas as dez estações de tratamento da região mais populosa do estado registraram um aumento na concentração viral. O resultado da pesquisa é referente ao início do mês de junho.
“Foram as maiores concentrações já medidas desde o início do monitoramento, considerando todos os pontos de coleta na região”, diz um trecho em reportagem na CNN.
Para o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, Miguel Fernández, altos índices de Covid-19 nos esgotos do Rio devem se refletir em um maior número de casos da doença.
O presidente disse, todavia, que a vacinação pode frear esse movimento: "Temos que observar agora o sistema de saúde do Rio de Janeiro. Se não tiver aumento nos casos de Covid-19, isso significa que a vacina está funcionando”, falou Fernández à CNN.
A recomendação é que as medidas de higiene continuem e que o descartes de máscaras e outros objetos infectados sejam feitos em locais apropriados.
*Com informações da CNN.