EUA mudam regra de testagem de Covid-19 para controlar variante ômicron

Viajantes passarão por novas medidas para controlar a disseminação da nova variante ômicron

EUA muda regra de testagem de Covid-19 para viajantes | Divulgação
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O governo dos Estados Unidos anunciou hoje novas medidas para evitar a disseminação da variante ômicron da Covid-19 no país. Entre elas, duas com impacto para os viajantes: a exigência de que o teste de antígeno ou PCR seja feito dentro das 24 horas que antecedem a viagem, e não mais no prazo de 72 horas; e a prorrogação do uso obrigatório de máscaras em aviões, trens, ônibus, aeroportos e terminais de transporte até 18 março de 2022.

EUA inicia as medidas para evitar a disseminação da nova cepa ômicron (Foto: Divulgação)O protocolo mais rígido para a testagem valerá para todos os viajantes internacionais a partir da próxima semana, independentemente da nacionalidade ou do status de vacinação.

As multas para o descumprimento do uso de máscaras variam de US$ 500 a US$ 3.000, no caso de infratores reincidentes.

As mudanças foram anunciadas hoje como parte de um plano mais amplo para mitigar os impactos da pandemia nos Estados Unidos, após a confirmação do primeiro caso da nova variante ômicron na Califórnia.

Qual a situação atual da pandemia nos Estados Unidos?

Os Estados Unidos estão com uma média de 82 mil casos de Covid-19 por dia e 895 mortes. É uma situação um pouco melhor do que o país enfrentou em agosto e em setembro, mas ainda muito longe do desejado pelas autoridades.

Os EUA passa por um período bom com relação ao meses de de agosto e setembro, mas longe do desejado (Foto: Divulgação)O país tem hoje 59,5% da população totalmente vacinada, pouco mais de 195 milhões de pessoas.

Outras medidas para combater a Covid-19 nos Estados Unidos

O governo Biden impôs restrições de viagem a pessoas que tenham estado em oito países africanos, incluindo a África do Sul.

A administração federal também vai determinar que os seguros de saúde reembolsem testes de covid-19 feitos em casa, além de oferecer exames gratuitos para não segurados.

Além disso, o plano do governo previa que empresas com 100 funcionários ou mais teriam até 4 de janeiro para garantir que seus funcionários fossem vacinados. Do contrário, os não vacinados teriam que se submeter a testes semanais de Covid-19 para trabalharem em locais fechados, além de usarem máscaras a partir de 5 de dezembro. Mas a implantação dessas medidas está suspensa por uma liminar da justiça, que ainda vai julgar o caso.

O plano também visa aumentar os esforços de divulgação para vacinar mais pessoas e garantir o tratamento da Covid-19 às populações vulneráveis.

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