Família enterra homem morto por coronavírus no lugar de idosa

Os familiares só descobriram a troca após o enterro da idosa, que foi feito com o caixão lacrado

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Um hospital de Santo André, na região do ABC paulista, cometeu um erro na última quarta-feira (8) ao trocar o corpo de uma mulher idosa, morta por broncopneumonia, com o de um homem que morreu por conta do novo coronavírus (Sars-cov-2) .

Os familiares só descobriram a troca após o enterro da idosa, que foi feito com o caixão lacrado porque o atestado de óbito do hospital indicava morte por Covid-19 , que na verdade era referente ao homem.

A mulher que teve o corpo trocado é dona Amir Martins da Silva, de 92 anos, que estava há 15 dias internada no Centro Hospitalar de Santo André por conta de uma fratura no fêmur. Quando Amir veio a óbito os familiares foram impedidos de fazer o reconhecimento no necrotério sob justificativa de que estava sendo realizado um protocolo para mortes por covid.

A família acatou as instruções e seguiu, inclusive, as recomendações do Ministério da saúde que indica que não seja realizado velório em casos de morte por Covid-19, apenas o sepultamento.

Os familiares enterraram o corpo de dona Amir na tarde de quarta-feira, mas minutos após a cerimônia receberam uma ligação do hospital informando sobre a troca .

O erro só foi identificado quando os famliares do homem, Francisco Carlos da silva, de 54 anos, foram liberar o corpo e notaram que se tratava de uma mulher. As duas família envolvidas no caso registraram boletim de ocorrência contra o hospital. A família de Francisco exigiu exumação do corpo do parente.

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