Firmino Filho admite divergência ao cronograma do Governo do Piauí

O prefeito de Teresina destacou que é possível que o decreto municipal não acompanhe o planejamento divulgado pelo governador Wellington Dias para a retomada no Piauí

Firmino Filho admite divergência ao cronograma do Governo do Piauí | Divulgação
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Ao anunciar o congelamento da retomada econômica em Teresina nesta quarta-feira, 08 de julho, o prefeito Firmino Filho (PSDB) sintetizou que o Executivo Municipal pode divergir do Governo do Estado no que tange ao decreto que programa a reabertura de atividades não essenciais. Enquanto o Governo do Piauí prevê a retomada do comércio varejista ainda neste mês, o líder piauiense postergou o cronograma na capital piauiense.

Firmino Filho afirmou que a realidade do Estado é divergente da realidade em Teresina. “Os decretos podem divergir e devem divergir, uma coisa é a realidade do Estado e outra de Teresina. O município de Teresina está passando pelo pior momento, esperamos cumprir essa missão, o que foi pactuado, não estamos numa situação tranquila, avançamos bem, mas há muita batalha  pela frente, basta dizer que na semana passada faleceram mais de 80 irmãos teresinenses; o processo já se atrasou, aquelas que abririam dia 13, já não abrirão dia 13, é necessário que tenhamos responsabilidade”, afirmou.

Firmino Filho admite divergência ao cronograma do Governo do Piauí

Veja as atividades que seriam liberadas dia 13, e serão autorizadas apenas no dia 20:

- Comércio de veículos e motocicletas

- Comércio de peças e acessórios novos para veículos e motocicletas

-Manutenção e reparação de veículos automotores

- Comércio por atacado e a varejo de motocicletas e motonetas novas e usadas

- Comércio por atacado e a varejo de peças e acessórios novos e usados para motocicletas e motonetas

- Representantes comerciais e agentes do comércio de motocicletas, peças e acessórios

- Atividades de teleatendimento

O prefeito voltou a frisar que era favorável a um lockdown por 14 dias no mês passado, mas, no entanto, não conseguiu convencer os Poderes a adotar o isolamento mais rígido durante o período descrito.

“Já temos a doença que está no platô mais alto, e dá início que está caindo, e para sairmos mais rápido deste platô precisamos reforçar o isolamento. Eu era a favor de um lockdown de 14 dias em junho, infelizmente não conseguimos convencer as instituições; o que conseguimos foi reforçar o isolamento nos finais de semana”, sinalizou.

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