A Fundação Municipal de Saúde (FMS) anunciou nesta terça-feira (04), que as pessoas de 55 a 59 anos com comorbidades já podem se cadastrar no site http://vacinaja.fms.pmt.pi.gov.br/ a partir de amanhã (05), para receberem a dose da vacina contra a Covid-19 em uma sala de vacina.
A FMS divulgará nos próximos dias a estratégia de vacinação para as pessoas com deficiência permanente beneficiárias do programa Benefício de Prestação Continuada (de 55 a 59 anos), gestantes/puérperas com comorbidades (a partir de 18 anos) e pessoas com Síndrome de Down (a partir dos 18 anos) para que elas também recebam a vacina contra a COVID-19.
De acordo com a diretora de atenção básica da FMS, Laurimay Caminha, a lista de comorbidades recomendada pelo Ministério da Saúde será seguida em Teresina. “Todos tem que ter um documento que comprove a comorbidade (receita, laudo, relatório médico). Na sala de vacinação a pessoa apresenta a cópia do documento que comprove a doença, que ficará com o vacinador. Não vamos nos deter a data, o documento que a pessoa tiver vamos aceitar. A maioria das doenças são crônicas, a pessoa convive com ela. São muito poucas as que são de uma situação pontual”, afirma.
Confira a lista de comorbidades:
Pessoas com síndrome de Down, independente da idade (18 a 59 anos);
– Gestantes e puérperas com comorbidades, independente da idade (18 a 59 anos);
– Pessoas com comorbidades, de 55 a 59 anos;
– Pessoas com deficiências permanentes, cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC), de 55 a 59 anos.
Ela esclarece ainda que não serão todas as pessoas que receberão a vacina conforme a idade. “Isso só aconteceu com o grupo idosos. A partir de agora só vão ser contemplados grupos específicos como os com comorbidades, que também serão escalonados por idade. Não vamos continuar vacinando todas as pessoas conforme a idade. Isso só vai acontecer quando o Brasil tiver um plano de vacinação em massa. No momento o país só tem o plano emergencial e ele só prevê vacinação Covid para algumas categorias. A perspectiva do Ministério é para que no segundo semestre os nossos laboratórios tenham autonomia para produzir a vacina sem precisar dos insumos que ainda são importados. Aí quando chegar esse momento é que vai ser produzida a vacina em quantidade e dará para vacinar em massa”, finaliza.