Luiza Trajano lança movimento para vacinar brasileiros até setembro

Já são mais de 400 nomes ligados a empresas e entidades da sociedade civil lutando para que o projeto avance.

Luiza Trajano | Lailson Santos
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A meta é difícil de ser alcançada, mas Luiza Helena Trajano não é de fugir de um bom desafio. O movimento Unidos Pela Vacina, capitaneado por ela, tem a premissa de acelerar a vacinação contra a Covid-19 no Brasil, imunizando toda a população até setembro deste ano. “Estamos trabalhando 360 graus. Se você não colocar uma meta, não se desafia. Estamos nos desafiando”, disse a empresária, dona do Magazine Luiza, no lançamento da campanha, no último dia 9.

"Temos 224 municípios no Piauí, se conseguirmos responder com a maior urgência possível, ajudaremos a colocar o Piauí como um dos primeiros estados a ser mapeado. É extremamente importante para que o projeto tenha sucesso, o engajamento das prefeituras através das secretarias municipais de saúde fornecendo informações precisas e individuais de suas necessidades."

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O movimento

Já são mais de 400 nomes ligados a empresas e entidades da sociedade civil lutando para que o projeto avance. O Unidos Pela Vacina começou a tomar forma a partir de outro grupo presidido pela empresária, o Mulheres do Brasil, que soma mais de 70 mil mulheres de diversos setores com o intuito de criar engajamento político em busca de avanços no país. 

Luiza reforça que o movimento é apartidário e busca uma solução prática para viabilizar a vacina para o máximo de pessoas, trabalhando para ajudar na logística, armazenamento, resolução de problemas e até na compra de agulhas e seringas se necessário. Para entender o que cada cidade precisa, o grupo está em contato com as esferas municipais, estaduais e federal. Quem faz a ponte são cerca de 380 voluntários em contato com os estados, municípios e secretarias de saúde.

“Não vamos sair comprando vacinas, o governo não precisa de dinheiro para comprar vacina. Se a necessidade fosse dinheiro, seria mais fácil. Mas podemos agilizar, com a influência das nossas empresas, e ajudar a vacina a chegar”, disse ela.

Luiza Trajano - Foto: Lailson Santos/Divulgação

Como funciona

O movimento fará reuniões semanais com a Casa Civil e o Ministério da Saúde, órgãos do governo federal. Depois, o grupo identificará as necessidades de cada estado, por meio de conversas com as secretarias estaduais de saúde.

A partir daí, o movimento irá realizar levantamentos para identificar as dificuldades específicas de cada cidade no combate à pandemia. Tendo todos os problemas mapeados, uma equipe irá monitorar cada um deles, como falta de insumos para a produção das vacinas, escassez de materiais como agulhas e seringas, logística e armazenamento.

“Graças aos nossos cientistas, ao SUS, nós temos as vacinas. E, agora, nós vamos trabalhar para que nenhum entrave, de qualquer natureza, impeça que elas cheguem a qualquer ponto do país, seja nos grandes centros, no interior mais remoto, nas comunidades ou populações ribeirinhas. Vamos, juntos, cumprir essa meta de ter vacinas para todos os brasileiros até setembro deste ano”, finaliza.

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