O Governo do Rio de Janeiro informou que o governador Cláudio Castro sancionou nesta quarta-feira (27) a lei que flexibiliza e regula o uso de máscaras de proteção facial contra a Covid-19 no estado.
Segundo a assessoria de imprensa do governo, a decisão será publicada no Diário Oficial de quinta-feira (28). A aprovação do projeto de lei pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em discussão única, foi na terça (27).
Para a flexibilização da máscara, as prefeituras deverão seguir os critérios de distanciamento social, ambiente aberto e fechado, percentual de vacinação da população, realização de eventos-teste, além de outros critérios.
Na capital, já há um decreto publicado, desde terça, que passará a valer assim que a regulamentações do estado forem publicados no Diário Oficial.
O que passa a valer na capital
A regulamentação municipal decretada na terça depende da regulamentação do estado para valer. Portanto, assim que o texto do estado for publicado no Diário Oficial, na quinta, passagem a valer as seguintes medidas na capital:
máscaras deixam de ser obrigatórias em áreas abertas;
boates, casas de show e pista de dança podem funcionar com 50% da capacidade;
estão liberadas competições esportivas em ginásios e estádios com 100% do público, com apresentação de passaporte de vacina ou teste PCR feito, no mínimo, 48 horas antes;
quando 75% da população estiver com o esquema vacinal completo, as máscaras serão obrigatórias no transporte público e em unidades de saúde.
Critérios para abolir o uso de máscara na capital
Integrante do Comitê Científico da Prefeitura do Rio, o infectologista Alberto Chebabo, da UFRJ, explicou ao g1 que o órgão se baseou em dois critérios para chegar ao percentual de 65% da população adulta com esquema vacinal completo para abolir o uso de máscaras em locais abertos:
Que a capital estivesse com um cenário epidemiológico favorável — com menos casos graves, mortes e internações;
Estudos técnicos de outros países, como Inglaterra e Estados Unidos, que aboliram o uso do acessório até com um percentual menor.
“Houve uma discussão interna para definir o parâmetro ideal. A Secretaria Municipal de Saúde tinha sugerido um percentual até menor, se não me engano de 60%, mas consideramos que o valor precisava ser mais rígido. Decidimos, então, por 65%”, explicou Chebabo.