O Ministério da Saúde autorizou, nesta quinta-feira (06), a abertura de 35 leitos no Piauí para pacientes com Covid-19, dos quais 12 são leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar e outros 23 leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) adulto para casos graves. O órgão federal enviará recursos para arcar com parte das despesas da implantação.
O Hospital Regional Senador Cândido Ferraz, em São Raimundo Nonato e o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) receberão R$ 1,1 milhão neste mês de abril para implantação dos leitos de UTI. Serão 18 leitos na capital e cinco no município ao Sul do Piauí. Os valores detalhados estão no Diário Oficial da União.
Já os leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar, voltados para pacientes com quadro confirmado ou com suspeita da doença, serão implantados em seis municípios do estado, com o repasse de mais de R$ 172,3 mil aos hospitais.
Hospitais contemplados com Leitos de Suporte Ventilatório
- Hospital de Luzilândia - 1 leito
- Hospital de Demerval Lobão - 2 leitos
- Hospital de Canto do Buriti - 1 leito
- Hospital Regional Senador Dirceu Arcoverde (Uruçuí) - 5 leitos
- Hospital Regional de Bom Jesus - 1 leito
- Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Parnaíba) - 2 leitos
Os estados do Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraíba e o Distrito Federal também receberão recursos. No total, serão destinados R$ 4 milhões para esse apoio na instalação de leitos de suporte ventilatório.
Os leitos foram autorizados para diferentes modalidades de unidades de saúde que realizam atendimento desses pacientes, de hospitais de grande e pequeno portes, pronto-socorros e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar são utilizados para pacientes que precisam desse apoio, mas ainda não evoluíram para um quadro grave, que demande a transferência para leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo o Ministério da Saúde, até o momento foram autorizados 2,7 mil leitos de suporte ventilatório pulmonar.
A autorização é a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde e substituiu a habilitação de leitos. O governo federal arca com parte das despesas. Agora, o pagamento não é mais antecipado, mas mensal.
Com informações da Agência Brasil