O Ministério da Saúde autorizou neste domingo (21) que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a 2ª dose sejam utilizadas imediatamente como 1ª dose. Segundo a pasta, o objetivo é ampliar o número de vacinados no Brasil.
Neste sábado (20) o Ministério da Saúde anunciou a distribuição aos estados de 5 milhões de novas doses de vacinas contra a Covid-19 e disse que todas elas deverão ser usadas como primeiras doses, ou seja, não será necessário guardar metade dos imunizantes para garantir a aplicação da segunda dose.
Em nota, a pasta informou que "a medida já vinha sendo estudada há cerca de duas semanas, e foi atendida após garantia da segurança das entregas por parte dos fornecedores". Decisão levou em consideração a previsão de entrega das vacinas produzidas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz.
Trata-se de uma nova mudança na orientação do Ministério da Saúde para as vacinas contra a Covid-19. No início da campanha, com base em diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI), 50% das vacinas destinadas pelo governo federal aos estados e municípios foram reservadas como 2ª dose.
Em 19 de fevereiro, o Ministério da Saúde divulgou que faria uma mudança na estratégia da vacinação contra a Covid-19, sem guardar metade do imunizante para a 2ª dose. À época, o governo argumentou que o ritmo de chegada das novas doses seria acelerado e, com isso, não seria preciso reserva.
Entretanto, em 24 de fevereiro, a pasta recuou e informou que os estados e municípios deveriam reservar a 2ª dose da CoronaVac para garantir que ela seja aplicada de duas a quatro semanas após a 1ª.