Após a reforma, o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP) será a primeira Unidade Respiratória de Tratamento Intensivo do Estado do Piauí. O Governo do Piauí, através da Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi) vai entregar a ampliação completa da unidade de saúde até o final de 2021. Já foram reformadas duas UTIs, setor de pressão negativa e foi feito um prédio anexo para abrigar todos os setores administrativos do hospital, que saíram do prédio principal.
De acordo com o diretor do hospital, José Noronha, estão sendo abertas novas enfermarias no Natan. “Estamos também em obras para a abertura de cinco blocos de pressão negativa; até o fim do mês vamos entregar um Centro de Terapia Intensiva de 20 leitos. Com essa obra, será possível ampliar a UTI que já existe passando de sete para dez leitos”, diz o diretor.
A unidade de pressão negativa traz mais segurança para os profissionais que atuam no atendimento dos pacientes alocados em leitos e que estão com doenças que tem a capacidade de se propagar pelo ar. A pressão negativa da área onde o leito do paciente está presente, gerada pelo sistema de refrigeração do espaço, impede que o ar contendo partículas virais se propague para áreas fora da UTI.
O diretor José Noronha explica ainda que as enfermarias antigas vão passar também por reforma. “Em agosto ou setembro vamos ter 30 leitos de UTI e 72 leitos de enfermaria totalizando 102 leitos em todo o hospital, obedecendo às normas técnicas dos serviços de saúde. Esses leitos vão rede de gases e canalização embutida e numa necessidade o hospital todo pode ser transformado em UTI”, esclarece Noronha.
Segundo o secretário Florentino Neto, o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP), já é referência no Piauí para o tratamento de diferentes doenças como a Covid-19. “Com a reforma, vamos melhorar a estrutura que era antiga e com menos leitos. É um grande processo de reestruturação e ampliação do hospital. O Natan já era uma referência e, a partir das melhorias vai ter mais segurança e qualidade tanto para os pacientes quanto para os profissionais”, afirma o gestor.