Com relação ao número de casos do coronavírus, a média móvel reduziu para abaixo de 50 mil por dia. Em 2022, a média chegou a ultrapassar a marca de 180 mil, maior taxa da história da Covid-19 no país.
"Entramos num período de declínio dos casos, mas que significa que provavelmente estamos entrando em um período de calmaria, ou seja, o coronavírus foi contido neste período, mas é arriscado dizer que a pandemia chegou ao fim", disse Ligia Kerr, vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e professora da Universidade Federal do Ceará.
Além disso, a média móvel de mortes no país também está com tendência de queda e ficou abaixo de 400 nesta terça-feira (15).
Por outro lado, o número de infecções e hospitalizações voltou a subir em países da Europa e Ásia, o que acendeu o sinal vermelho no Brasil. Em outros momentos da pandemia, o vírus voltou a agir com força em outros continentes e, sem seguida, avançou novamente na América Latina.
Em diferentes momentos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) - que decretou o status pandêmico em nível global há mais de dois anos - disse que o cenário é desigual entre os países e que a pandemia está longe de acabar.
"Cada país está enfrentando uma situação diferente com desafios diferentes, mas a pandemia não acabou", disse Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, nesta quarta-feira (16).